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Lindsay Corporation anuncia acordo para adquirir parte da Instrumentos Pessl

Gustavo Oberto, Presidente de Irrigação Global da Lindsay e Gottfried Pessl, CEO da Pessl Instruments Gmb  

Com o investimento estratégico, a americana, fabricante e distribuidora global de equipamentos e tecnologia de irrigação, amplia sua presença no campo com as soluções de tecnologia agrícola avançada, sob a marca Metos®, fornecendo dados meteorológicos cada vez mais precisos e localizados

A Lindsay Corporation, sediada na cidade americana de Omaha, Nebraska, fabricante e distribuidor global de equipamentos e tecnologia de irrigação e infraestrutura, representadas pelas marcas Zimmatic™ e FieldNET™, anuncia acordo para aquisição de 49,9% na Pessl Instruments GmbH, com sede na Áustria, com opção de adquirir o restante da empresa posteriormente. A Pessl é líder global de soluções de tecnologia agrícola avançada sob a marca Metos® e oferece ferramentas de hardware e software IoT para tomada de decisões assertivas, incluindo dados meteorológicos precisos.

Por meio da integração dessas informações com o FieldNET, plataforma de gerenciamento de irrigação, somado aos dados do solo e das plantas, o produtor terá uma gestão da operação muito mais eficiente e assertiva. Além disso, passa a ter o uso racional da água, além da economia de energia, evitando desperdício de insumos, como os fertilizantes e os defensivos.

Este investimento da Lindsay ocorre menos de um ano depois de as duas empresas terem inicialmente celebrado uma parceria estratégica, divulgada em maio de 2023. O intuito foi alavancar a experiência combinada de ambas as empresas e expandir o aumento de valor para os produtores. A Pessl possui mais de 80 mil dispositivos conectados de coleta de dados em campo em todo o mundo, com 50 mil clientes ativos usando sua interface online FieldClimate.

Esses dispositivos conectados incluem estações meteorológicas, sondas de umidade do solo, armadilhas de monitoramento de insetos, câmeras de monitoramento de culturas, amostragem de solo e nutrientes. Além de rastreadores de máquinas e ativos e outros sensores que fornecem dados em tempo real sobre os principais indicadores de saúde agronômica.

Juntamente com a plataforma FieldNET Advisor™ da Lindsay, que sintetiza milhões de pontos de dados para fazer recomendações personalizadas aos produtores para aplicação de água precisa e eficiente, Metos® e FieldNET® fornecem uma solução de ponta, que abre a porta para futuras inovações revolucionárias na utilização de inteligência artificial na agricultura. Tudo isso, baseado na validação de dados mensuráveis, precisos e instantâneos. “A Lindsay continua comprometida em fornecer soluções de nível mundial para agricultores de todo o mundo, ao mesmo tempo em que oferece um valor incrível para nossos acionistas”, disse Randy Wood, presidente e CEO da multinacional americana.

Ainda segundo o executivo, “este investimento amplia e fortalece a nossa parceria existente com a Pessl, acelerando inovações na gestão da água, aumentando o nosso alcance global e fornecendo novas soluções necessárias para conservar os recursos naturais e expandir o potencial do nosso mundo. Estou animado para ver como nossas equipes trabalham juntas para revolucionar a forma como os dados são usados para informar decisões inteligentes e maximizar os recursos preciosos do nosso mundo”, disse.

Já Gottfried Pessl, CEO e fundador da Pessl, destacou que “no último ano, obtiveram a oportunidade de se conectarem com agricultores de todo o mundo e demonstrar como eles podem aproveitar o potencial combinado das soluções de hardware e software Metos® e do conjunto de produtos agtech da Lindsay”. Além disso, ele disse que o feedback tem sido fantástico e os resultados falam por si. “Estamos entusiasmados com o potencial que este investimento oferece, a inovação que ele facilitará e a oportunidade de expansão e integração adicional com a Lindsay, um líder comprovado em agtech”, endossou.

Espera-se que a transação seja concluída no segundo semestre do ano fiscal de 2024, sujeita às condições habituais de fechamento, incluindo aprovações regulatórias.

Parceria no Brasil

Anunciada no ano passado, primeiramente no modelo de parceria, as empresas lançaram a Estação Lindsay. Por meio de boletins meteorológicos publicados duas vezes por semana no Facebook, no Instagram @zimmaticbrasil, bem como via canal do WhatsApp (https://whatsapp.com/channel/0029VaABB43AjPXEKoxxX93N), os agricultores passam a ter a previsão do tempo de 7 até 14 dias com dados de precipitação, umidade e temperaturas máximas e mínimas.

“Esses boletins agrometeorológicos também são enviados aos clientes através da nossa rede de distribuidores”, disse Cristiano Trevizam, diretor de vendas e marketing da Lindsay América Latina.

Ainda segundo ele, a irrigação é muito mais que simplesmente repor a água nas plantas. “Para essa ser eficiente a qualidade da informação é fundamental e os equipamentos da Metos® (sensores, estações meteorológicas, entre outros), fornecem informações do microclima da propriedade rural, permitindo assim que a irrigação seja precisa, economizando agua e energia”, reforçou.

Para Eduardo Navarro, vice-presidente da América Latina da Lindsay Corporation, essa aquisição ajuda a acelerar ainda mais a integração dos dados meteorológicos para dentro da plataforma FieldNet. “Essa iniciativa entre as duas empresas no Brasil já acontece de maneira muito consolidada, e agora vamos poder gerar mais velocidade nas informações meteorológicas que são muito importantes para uma melhor decisão na aplicação de água. Tudo isso com dados localizados e muito mais concisos”, finalizou.

Sobre Lindsay Corporation

A Lindsay Corporation (NYSE: LNN) é uma fabricante e distribuidora líder global de equipamentos e tecnologia de irrigação e infraestrutura. Fundada em 1955, a empresa tem estado na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento de soluções inovadoras para atender às necessidades de alimentos, combustíveis, fibras e transporte da população mundial em rápido crescimento. A família Lindsay de marcas de irrigação inclui sistemas de irrigação agrícola de movimento lateral e pivô central Zimmatic®, gerenciamento remoto de irrigação FieldNET® e FieldWise®, tecnologia de agendamento de irrigação FieldNET Advisor™ e soluções industriais de IoT. Para obter mais informações sobre a Lindsay Corporation, visite www.lindsay.com.

Sobre Pessl Instruments GmbH

Há quase 40 anos, a Pessl oferece ferramentas para a tomada de decisões informadas. Uma gama completa de sistemas de monitoramento sem fio alimentados por energia solar sob a marca Metos® e uma plataforma online FieldClimate são aplicáveis em todas as zonas climáticas e podem ser usados em vários setores e para diversos fins – da agricultura à pesquisa, hidrologia, meteorologia, alerta de enchente , remoção de neve, grama esportiva, cidade inteligente e muito mais. Ao longo dos anos, Metos® tornou-se uma marca global com apoio local e conseguiu chegar a quase todos os cantos do mundo. Para mais informações sobre a Pessl, visite www.metos.global.

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Safra recorde de grãos impulsiona demanda por automação industrial

Créditos: Selgron

Produção prevista pela Conab para 2025/26 reforça importância de soluções automatizadas na etapa pós-colheita, avalia especialista da Selgron

O Brasil deve alcançar uma colheita recorde de 354,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado em outubro. O volume é 0,8% superior ao ciclo anterior, impulsionado pelo crescimento de 3,3% na área plantada e pelo bom desempenho de culturas como soja e milho. O resultado consolida o país como um dos maiores produtores e exportadores de grãos do mundo — e traz consigo um desafio proporcional: garantir eficiência, segurança e qualidade em todo o processo produtivo.

Para acompanhar esse avanço, cresce também a demanda por automação nas etapas finais da produção, como seleção, classificação e embalagem. É o que observa Rodrigo Bortolini, Diretor Presidente da Selgron, empresa catarinense especializada em soluções de automação industrial para diferentes segmentos, inclusive o agronegócio.

“O aumento da produtividade no campo naturalmente pressiona as indústrias de beneficiamento e empacotamento a operarem de forma mais ágil e precisa. Hoje, a automação é um fator essencial para manter a competitividade e reduzir perdas em um cenário de grande volume de produção”, afirma Bortolini.

A Selgron desenvolve tecnologias que otimizam o processamento e o controle de qualidade de grãos, como selecionadoras ópticas, que identificam impurezas ou grãos fora do padrão; detectores de metais, que garantem a segurança alimentar; classificadoras, empacotadoras, agrupadoras e sistemas robotizados de paletização, que tornam o fluxo produtivo mais eficiente e rastreável.

“Quando falamos de uma safra recorde, falamos também de uma necessidade recorde de eficiência. O setor agrícola brasileiro vem investindo fortemente em automação, não apenas para aumentar a capacidade de processamento, mas para agregar valor ao produto final, especialmente no caso das exportações”, destaca o diretor presidente da empresa.

De acordo com Bortolini, a adoção de sistemas automatizados traz ganhos expressivos em padronização, segurança e rastreabilidade, além de reduzir o desperdício de matéria-prima e o custo operacional. “É um movimento sem volta. A indústria que acompanha o ritmo do campo precisa investir em tecnologia para manter a qualidade e a sustentabilidade do processo”, conclui.

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Brasileira é patrocinadora máster dos 50 anos de um dos principais encontros do agro argentino

Brasileira é patrocinadora máster dos 50 anos de um dos principais encontros do agro argentino

Evento será realizado no dia 30 de outubro, em Buenos Aires, e terá formato híbrido com transmissão ao vivo apoiada pela empresa catarinense Selgron

A Selgron, empresa brasileira com sede em Blumenau (SC) e referência em soluções de automação industrial, é a principal patrocinadora da edição comemorativa de 50 anos da Clera — Câmara de Leguminosas da Argentina. O evento, considerado um dos mais importantes encontros técnicos do setor agroindustrial argentino, acontece no dia 30 de outubro, na Bolsa de Cereais de Buenos Aires, e contará com transmissão ao vivo via streaming, iniciativa que também recebe apoio direto da Selgron.

Com formato híbrido, a Clera reunirá profissionais, empresas e especialistas da cadeia produtiva de leguminosas para discutir temas relacionados à tecnologia, inovação, sustentabilidade e tendências de mercado.

“Com soluções de automação industrial aplicáveis a diferentes segmentos, a Selgron se destaca especialmente no mercado de selecionamento de grãos, com linhas de selecionadoras horizontais e verticais equipadas com inteligência artificial e outros recursos avançados que garantem precisão, agilidade e confiabilidade aos processos produtivos”, destaca Rubens Schneider, gerente comercial da empresa.

Com mais de 45 países atendidos, a Selgron vem ampliando sua presença internacional, levando a qualidade e a inovação da indústria brasileira para diferentes regiões do mundo.

A programação completa do evento e as inscrições para o acompanhamento on-line estão disponíveis no site oficial da Clera.

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Destaque

Organizações da sociedade civil, setor privado e poder público se unem em Pacto pelo Código Florestal

Imagem; Freepik

Evento em Brasília será um chamado à ação entre setores para impulsionar a implementação da legislação sancionada em 2012

Em um esforço conjunto para dar escala à implementação do Código Florestal, uma das políticas ambientais mais relevantes do país, organizações de diferentes setores realizarão, no dia 23 de outubro, em Brasília (DF), o evento “Pacto pelo Código Florestal”. O encontro reunirá representantes do governo federal e de estados, de frentes parlamentares e do Judiciário, da sociedade civil e do setor privado e financeiro. O objetivo é assumir um compromisso por uma agenda comum e definir diretrizes para impulsionar, em larga escala, os principais instrumentos da lei.

O evento é organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); BVRio; Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio); Conservação Internacional (CI-Brasil); Diálogo Florestal; Observatório do Código Florestal e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS). A reunião será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do MGI a partir das 9h.

O Pacto busca reafirmar o papel de cada setor na efetiva implementação do Código Florestal, com base em responsabilidades compartilhadas e complementares. Ao Legislativo cabe assegurar estabilidade regulatória, evitando alterações na lei; ao Judiciário, reafirmar a constitucionalidade já reconhecida, garantindo segurança jurídica para a produção agropecuária e a conservação da vegetação nativa. Governos estaduais devem acelerar a análise e validação dos Cadastros Ambientais Rurais (CARs) e a implementação dos Programas de Regularização Ambiental (PRAs), com o uso de tecnologias avançadas e iniciativas para a valorização dos remanescentes florestais nos imóveis rurais. Ao governo federal, por sua vez, cabe a gestão do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) e a coordenação federativa.

Produtores rurais e agricultores familiares são chamados a promover a regularização ambiental de suas propriedades, por meio da adesão aos PRAs e da recuperação de áreas com passivos. O setor privado deve assegurar cadeias produtivas livres de ilegalidades e valorizar fornecedores em conformidade com a lei, enquanto o setor financeiro é instado a exigir critérios socioambientais, criar incentivos à regularização e impor restrições a quem se mantiver irregular. Por fim, a sociedade civil tem papel essencial de monitorar, apoiar e valorizar a implementação do Código Florestal, reconhecendo-o como um patrimônio coletivo e basilar para a sustentabilidade do país.

“Acreditamos que problemas complexos exigem soluções conjuntas. Por isso, precisamos de coletivos que reforcem um chamado público pela implementação do Código Florestal, mais de uma década após a sua aprovação no Congresso”, explica Carolle Alarcon, gerente executiva da Coalizão Brasil.

“O Código Florestal avançou de forma significativa nos últimos anos, mas ainda de modo desigual entre os estados. Nosso monitoramento identifica experiências estaduais bem-sucedidas que mostram ser possível dar escala às análises do CAR e avançar na regularização ambiental. Consolidar essa política exige coordenação federativa, previsibilidade regulatória e engajamento de todos os atores, além de condições que estimulem o cumprimento das obrigações legais”, aponta Cristina Leme Lopes, gerente-sênior de pesquisa do CPI/PUC-Rio.

“Nosso Código Florestal é uma das legislações ambientais mais rigorosas e completas do planeta. Orienta a produção agropecuária nacional e garante que o crescimento do setor ocorra em harmonia com a preservação. Por sua base legal e compromisso com esses princípios, o agro brasileiro se consolida como um dos mais sustentáveis do mundo”, destaca Giuliano Alves, gerente de Sustentabilidade da Abag.

“Além de impactar positivamente o meio ambiente, o Código Florestal traz benefícios para a economia e para a resiliência climática da produção brasileira de alimentos, fibras e bioenergia. Um pacto que une todos os setores da sociedade é essencial, inclusive para reforçar os compromissos internacionais do Brasil às vésperas da COP 30”, complementa Beto Mesquita, diretor de Paisagens Sustentáveis da Conservação Internacional (CI-Brasil).

Pacto: um chamado à ação

Treze anos após sua aprovação, o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) permanece como o principal marco legal para o uso da terra e cobertura do solo no Brasil, conciliando a produção agropecuária com a proteção da vegetação nativa. No entanto, sua implementação ainda enfrenta entraves que impedem o país de avançar na velocidade necessária para o desenvolvimento sustentável.

Os números recentes dão a dimensão dos desafios, mas também das oportunidades: dados do Plano Estratégico para a Implementação do Código Florestal (Planaflor), iniciativa privada voltada para acelerar a aplicação da lei, mostram que seu pleno cumprimento resultaria na geração de 2,5 milhões de empregos nos elos da restauração ecológica e em 32 milhões de hectares de agricultura de baixo carbono. Além disso, fomentaria a proteção de quase 80 milhões de hectares de vegetação nativa em áreas de excedentes de Reserva Legal e a restauração de 12 milhões de hectares de áreas degradadas.

O impacto também seria positivo na economia: um aumento estimado do PIB em US$ 1,5 bilhão por ano e potencial de US$ 5,7 bilhões anuais em receitas adicionais provenientes do mercado de carbono.

O Brasil dispõe hoje de condições para acelerar esta agenda: o avanço em tecnologias de sensoriamento remoto e análises geoespaciais automatizadas, por exemplo, abre caminho para maior agilidade, precisão e transparência em instrumentos como o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e nos Programas de Regularização Ambiental (PRAs).

Entre as ferramentas mais inovadoras do Código Florestal, as Cotas de Reserva Ambiental (CRAs) se destacam por criarem uma ponte entre conservação e economia e começam a dar sinais concretos de avanço.

“O recente anúncio do governo federal sobre a emissão das primeiras CRAs marca a consolidação de um esforço iniciado há mais de uma década, e representa um passo decisivo para transformar o Código Florestal em prática efetiva”, ressalta Roberta del Giudice, diretora de Florestas e Políticas Públicas da BVRio. “Acreditamos desde o início nesse potencial e criamos a primeira plataforma de negociação de CRAs do país, abrindo caminho para que a compensação de Reserva Legal se torne um instrumento de mercado. A execução efetiva desse instrumento traz a lei para o centro do financiamento climático e mostra que o Brasil já possui soluções maduras e de alto impacto para impulsionar a transição ecológica”.

“Acelerar a análise do CAR, operacionalizar os PRAs em todos os estados e avançar na estruturação dos CRAs são pontos-chave para impulsionar a lei e construir soluções relacionadas ao uso e conservação de paisagens sustentáveis”, conclui Fernanda Rodrigues, coordenadora executiva do Diálogo Florestal.

O que é o Código Florestal

A Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, também chamada de novo Código Florestal, trata da proteção da vegetação nativa e tem como direcionamento promover o manejo florestal sustentável, a restauração de áreas degradadas, o desenvolvimento de uma agricultura de baixo carbono, a segurança alimentar e a adoção de soluções baseadas na natureza (SbN), pilares fundamentais para o alcance das metas climáticas e para uma economia sustentável. Ele prevê, ainda, a preservação de até 80% de cobertura nativa nas propriedades situadas em áreas de florestas na Amazônia Legal, 20 a 35% em áreas do Cerrado e 20% nas demais regiões do país.

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