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Selgron marca presença em eventos estratégicos do mercado cafeeiro em Minas Gerais

Selgron e Pinhalense na Semana Internacional do Café

Semana Internacional do Café e Coffee Connect aconteceram em novembro na capital e no Sul do estado, respectivamente. Empresa catarinense com abrangência internacional participou em parceria com sua representante comercial na região

A Selgron, empresa catarinense, referência em automação industrial para a linha final de produção, encerrou o mês de novembro com participações de destaque em dois dos maiores eventos voltados à cadeia produtiva do café no Brasil: a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, e o Coffee Connect, realizado em Varginha, no Sul de Minas Gerais.

A Semana Internacional do Café, que aconteceu de 20 e 22 de novembro, abordou como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café. O evento reuniu representantes de toda a cadeia produtiva e de cerca de 40 países, segundo a organização. Na semana seguinte, de 27 a 29 de novembro, a Selgron esteve no Coffee Connect, evento focado na conexão entre pequenos cafeicultores, empreendedores do setor e outros atores da cadeia produtiva, com ênfase na sustentabilidade e na geração de novos negócios.

Para Rubens Schneider, gerente comercial da Selgron, a participação nesses eventos reforça o compromisso da empresa com o setor cafeeiro, que é essencial para sua atuação no mercado. “Minas Gerais é o coração da produção cafeeira brasileira, e estar presente nesses encontros nos aproxima ainda mais dos desafios e das oportunidades desse mercado. Nossos equipamentos foram desenvolvidos para entregar tecnologia de ponta e garantir o melhor aproveitamento de uma das riquezas mais valiosas do Brasil, que é o café”, destacou Schneider.

Em ambas as agendas, a empresa esteve presente em parceria com sua representante na região, a Pinhalense. 

Minas Gerais é o maior produtor de café, com mais da metade do que é produzido no Brasil, sendo grande responsável pelo país ocupar o primeiro lugar mundial nesse ranking. Em 2023, o país exportou 39,2 milhões de sacas, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Tecnologia Selgron para o mercado de café

Atendendo às crescentes demandas por eficiência e qualidade na cadeia produtiva do café, a Selgron desenvolve soluções de automação que abrangem desde a seleção dos grãos até a etapa final de paletização.

Entre os destaques estão as selecionadoras ópticas com inteligência artificial, capazes de identificar e separar grãos com precisão, eliminando impurezas e garantindo a qualidade do produto final. Essa tecnologia assegura padrões elevados de pureza, atendendo às exigências de um mercado global cada vez mais rigoroso. Para complementar, o detector de metais oferecido pela empresa identifica possíveis corpos estranhos, contribuindo para a segurança alimentar e a confiança dos consumidores.

Na etapa de embalagem, as empacotadoras Selgron garantem agilidade e padronização, enquanto as agrupadoras e encaixotadoras automáticas simplificam o enfardamento e o encaixotamento, otimizando o preparo dos produtos para a distribuição.

A Selgron também aposta em sistemas robotizados de paletização, que oferecem soluções completas para armazenagem e transporte, acelerando o fluxo logístico das indústrias e otimizando os custos operacionais.

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Sugestão de Pauta: Café amazônico conquista espaço no cenário nacional com produção sustentável e de qualidade em Apuí

Acerco Idesam Famílias locais recebem treinamento sobre SAF

Com genética robusta, agroflorestal e protagonismo local, projeto conclui etapa de plantio e avança com consultoria de qualidade, posicionando Apuí no mapa dos cafés especiais do Brasil.

A Amazônia Agroflorestal, empresa responsável pela comercialização e assessoria técnica do Café Apuí Agroflorestal, foi selecionada entre as 100 principais startups de sustentabilidade do mundo para 2025 pela rede global We Make Change. A premiação inclui projetos voltados à regeneração ambiental e fortalecimento de comunidades locais. A seleção foi feita entre centenas de iniciativas internacionais.

Em Apuí, o plantio das novas lavouras foi finalizado dentro do projeto que integra sistemas agroflorestais com a espécie Coffea canephora (conilon). A iniciativa utiliza a genética dos Robustas Amazônicos, conhecida pela resistência e qualidade, e prevê aumento da renda da agricultura familiar por meio da produção do café Robusta, com potencial de crescimento de até 70%.

O Café Apuí Agroflorestal é o primeiro café 100% robusto orgânico cultivado em agrofloresta da Amazônia. O método promove o plantio sombreado entre árvores nativas. A iniciativa, criada pelo Idesam, foi implantada com agricultores que haviam abandonado o cultivo tradicional. Até 2024, o projeto plantou mais de 120 mil mudas de espécies nativas, restaurando 265,5 hectares e conservando outros 10,7mil. A produção total já soma mais de 131 toneladas de café, envolvendo 134 famílias.

A consultoria de qualidade concluída recentemente capacitou produtores para alcançar notas sensoriais superiores a 80 pontos, habilitando-os para participar de concursos e feiras nacionais de cafés especiais. No primeiro ciclo, um produtor de Apuí foi classificado entre os 30 melhores cafés do Brasil, representando o estado do Amazonas, no Coffee of The Year (COY).

De acordo com Poliana Perrut, consultora do Idesam: “O trabalho foca no aumento da produtividade e na melhoria da qualidade da bebida, com manejo técnico e colheita cuidadosa. O sistema agroflorestal contribui para a sustentabilidade ambiental e para o retorno econômico dos agricultores”.

Segundo a Associação Nacional dos Produtores de Conilon e Robusta (Anapec), o robusta amazônico reúne atributos de resiliência climática, qualidade sensorial e produção regenerativa. A inclusão da Amazônia Agroflorestal entre as startups selecionadas pela We Make Change amplia a visibilidade da produção da região.

Para a próxima safra, está prevista a ampliação do número de famílias envolvidas na produção de cafés especiais, com meta de chegar a pelo menos 30 produtores capacitados. O projeto também prevê maior participação de mulheres e jovens no campo.

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Inadimplência redefine crédito rural e aumenta demanda por CPR registrada.

INADIMPLÊNCIA REDEFINE CRÉDITO RURAL E AUMENTA DEMANDA POR CPR REGISTRADA

Financiamentos com prazos mais longos e o uso da Cédula de Produto Rural como garantia marcam nova fase do crédito privado no agro

O aumento da inadimplência entre empresas do setor agropecuário está mudando o perfil do crédito rural no Brasil. Prazos mais longos para pagamento, maior aversão ao risco por parte de financiadores e o uso cada vez mais consolidado da Cédula de Produto Rural (CPR) formam um novo cenário para o financiamento do agronegócio. A análise é da Vertrau, empresa de tecnologia especializada na infraestrutura do mercado financeiro e criadora da plataforma digital AgroTrust, voltada à gestão e registro de CPRs.

“As operações com recursos direcionados e taxas de mercado foram as mais impactadas pela deterioração da capacidade de pagamento”, afirma Israel Malheiros, Head de operações da Vertrau. Segundo dados da CNDL/SPC Brasil (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito), a inadimplência de pessoas jurídicas subiu de 0,60% para 0,76% em março último, um aumento de 26,7% comparado ao mesmo período do ano passado. “Esse aumento reflete um ambiente macroeconômico ainda adverso, com juros elevados, queda na renda agrícola e pressão para recomposição de margens.”

Outro efeito direto do cenário é o alongamento dos prazos médios de concessão de crédito rural. Dados do Banco Central indicam que, de abril de 2024 a abril de 2025, o prazo médio total subiu de 19,4 para 31,9 meses (alta de 64%). Nas operações com taxas reguladas, o avanço foi ainda mais expressivo: de 25,1 para 48,1 meses, crescimento de 92%.

Nesse novo ciclo de financiamento, a CPR se consolida como principal instrumento de crédito privado no agro. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o estoque de CPRs registradas cresceu 1.323% desde 2021 — saltando de R$ 34 bilhões para R$ 484 bilhões em março deste ano. Já o volume movimentado via CPR no período de doze meses até março foi de R$ 325 bilhões, alta de 43%.

“Essa transformação do crédito rural exige mais do que recursos: exige infraestrutura de confiança. Por isso a CPR digital, registrada e com rastreabilidade, deixou de ser apenas um título. Ela se tornou uma base estruturante para o crédito rural moderno”, afirma Malheiros.

Um importante impulsionador das CPRs tem sido o desenvolvimento de plataformas que operam como uma infraestrutura fundamental para o crédito rural. Para apoiar esse novo modelo de crédito, a Vertrau desenvolveu o AgroTrust, plataforma que oferece segurança, rastreabilidade e integração com sistemas de custódia e registradoras.

“Desenvolvemos o Agrotrust para oferecer aos bancos, fundos estruturados, cooperativas e originadores uma plataforma que confere segurança e transparência às operações de crédito, mesmo em um ambiente de risco elevado e prazos mais longos”, destaca o representante da Vertrau. Segundo ele, a plataforma permite a rastreabilidade das garantias, a integração com registradoras e sistemas de custódia e tem contribuído com a governança das obrigações.

O protagonismo da CPR ocorre em um contexto de expansão do crédito privado no agronegócio. Ainda segundo o MAPA, o estoque total de instrumentos como CPR, LCA, CRA, CDCA e Fiagro ultrapassou R$ 1,2 trilhão em novembro do ano passado, com crescimento de 31,5% em relação ao ano anterior. “A retração orçamentária do Plano Safra tem acelerado o uso dessas estruturas privadas, mais flexíveis e eficientes e a CPR é a peça-chave dessa engrenagem”, conclui Malheiros.

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Produtores do Sul de Minas antecipam planejamento para a safra de soja 2025/26

Produtores do Sul de Minas antecipam planejamento para a safra de soja 2024/25

Mercado instável, logística e clima reforçam necessidade de organização antecipada

Produtores do Sul de Minas já iniciam o planejamento para a safra de soja 2025/26, mesmo com o encerramento recente do ciclo anterior. A antecipação tem sido estratégica diante de incertezas no mercado, dificuldades logísticas e riscos climáticos.

Segundo Marco Castelli, diretor comercial da Agrobom, o ritmo ainda lento nas decisões de compra pode gerar atrasos e pressionar os custos. “Quando os pedidos se concentram em um curto período, aumentam os riscos de gargalos na entrega e prejuízos na janela ideal de plantio”, explica.

O cenário global também exige atenção. Estoques elevados e a indefinição nas relações comerciais entre China e Estados Unidos podem impactar a demanda pela soja brasileira. Além disso, conflitos recentes como a escalada de tensão entre Irã e Israel reforçam o quanto a economia mundial é sensível a fatores geopolíticos. Situações como essa impactam o preço do petróleo, elevam custos logísticos e aumentam a volatilidade nas bolsas de commodities, o que pode afetar diretamente o agronegócio brasileiro.

Para minimizar riscos, Castelli recomenda que produtores aproveitem boas oportunidades de troca e considerem operações de hedge para garantir, ao menos, a cobertura dos custos de produção.

Mesmo com avanço em tecnologia e profissionalização, os produtores ainda enfrentam fatores fora do controle. Por isso, planejamento e gestão de riscos continuam sendo fundamentais para a sustentabilidade do setor.

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