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4 passos para o agro enfrentar as mudanças climáticas com a tecnologia

CEO da Agrotools elabora guia prático para produtores e empresas mitigarem riscos ligados ao clima, tornando as operações mais eficientes e seguras
De acordo com o estudo “O Limite Climático para a Agricultura no Brasil”, publicado na revista Nature Climate Change, as mudanças climáticas podem trazer uma perda de 74% das áreas agriculturáveis no Centro-Oeste, região-chave para a produção agrícola brasileira, até 2060. Números como esse vêm se tornando cada vez mais comuns ao redor do país, o que reforça a urgência do agronegócio em investir em novas tecnologias para enfrentar os desafios ligados ao clima.
“O aumento de alterações climáticas trouxe um leque de problemas para muitos produtores rurais e empresas, que precisam, mais do que nunca, recorrer à inovação para mitigar riscos e continuar crescendo”, diz Sergio Rocha, fundador e CEO da Agrotools, maior ecossistema de soluções digitais para o agro.
Para auxiliar o segmento nessa missão, o executivo elaborou um guia prático com quatro dicas de como implementar tecnologia e afastar as dificuldades ligadas às mudanças no clima. Confira:
- Compreenda a influência do clima no ciclo produtivo
Antes de implementar qualquer solução tecnológica, o produtor precisa entender como as mudanças climáticas impactam o seu negócio. O clima é um fator crítico para o ciclo produtivo do agro, mas as condições meteorológicas podem afetar cada um de uma forma, influenciando desde o rendimento das colheitas até a produtividade animal.
“A escassez de chuva, por exemplo, pode levar à seca e atrasar ou até mesmo interromper a produção agrícola, enquanto o excesso pode causar enchentes e erosão do solo, prejudicando as plantações”, cita Rocha. “Além disso, eventos extremos, como tempestades, furacões, geadas e ondas de calor, podem trazer consequências ainda piores. Portanto, é essencial estabelecer focos de atenção e depois escolher as tecnologias certas para agir sobre eles”, completa.
- Monitore e preveja as condições climáticas
Depois de entender os efeitos das condições meteorológicas no campo, as empresas podem começar a selecionar ferramentas tecnológicas para antecipar esses extremos. São os casos de tecnologias de monitoramento, análise de dados e previsão do clima, como satélites e estações meteorológicas.
Para o CEO, esses recursos são essenciais para os produtores estabelecerem estratégias de longo prazo. “A digitalização de processos afasta riscos em potencial ao possibilitar uma tomada de decisão mais assertiva e ajustes no planejamento da produção em tempo real. Por exemplo, se houver previsão de uma seca, é possível implementar técnicas de irrigação mais eficientes para garantir que as plantas recebam água suficiente”, pontua.
- Analise os impactos dos riscos climáticos nos custos e preços
Entre os impactos do clima no agronegócio, também estão as variações dos preços dos alimentos, especialmente quando ocorrem eventos extremos. Além disso, os custos de produção também podem subir devido ao aumento nos gastos com irrigação, transporte, armazenamento, dentre outros fatores.
“Monitorar as oscilações de preços é importante tanto para garantir a disponibilidade de produtos quanto para evitar atrasos e a falta de insumos”, ressalta o executivo.
- Garanta a rentabilidade das operações
Por fim, os produtores não podem esquecer de olhar para a escalabilidade do negócio. É essencial que integrem o monitoramento climático com práticas de manejo adaptadas a estratégias que rentabilizam as operações.
“Mesmo diante de condições adversas, as mudanças climáticas não precisam limitar o potencial do agro”, reforça Rocha. “Mais do que enfrentar um problema, a segurança operacional precisa ser trabalhada como um caminho para criar novas oportunidades, onde a agilidade e a eficiência fazem a máquina de geração de receita girar”, conclui.

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Selgron apresenta tecnologias de empacotamento e detecção de metais na Expo Pack, no México

Empresa brasileira leva à principal feira de embalagens e processamento da América Latina soluções reconhecidas pela eficiência, economia e segurança
Referência em soluções para automação de processos industriais, a brasileira Selgron amplia sua atuação internacional com a participação na Expo Pack Guadalajara 2025, no México. O evento, que ocorre entre os dias 10 e 12 de junho, é considerado a principal feira de embalagens e processamento da América Latina e deve reunir mais de 700 expositores.
Em parceria com a OMG International, representante local, a Selgron leva ao público latino-americano tecnologias desenvolvidas no Brasil e reconhecidas por seu desempenho e inovação. Entre os destaques está a Empacotadora da linha Titanium, que se diferencia pela economia de filme, energia e tempo, além de garantir fechamento de embalagens com alto nível de precisão.
Outro destaque da participação é o Detector de Metais, equipamento essencial em linhas produtivas com rigoroso controle de qualidade. O modelo tem capacidade para até 140 pacotes por minuto no formato de 1kg e detecta partículas metálicas a partir de 2mm, contribuindo para que produtos contaminados não cheguem ao consumidor final. A empresa também apresenta o seu Elevador em Z, utilizado para transporte de produto.
“Estar na Expo Pack nos permite apresentar ao mercado latino-americano soluções desenvolvidas no Brasil que competem com as melhores tecnologias do mundo. É uma oportunidade de dialogar com um público técnico, exigente e em busca de inovação real para seus processos”, afirma Sandro Ricardo Correa, coordenador de vendas do mercado externo na Selgron.
Com sede em Blumenau (SC), a Selgron é a única empresa da América Latina a oferecer um portfólio completo de soluções para o final da linha de produção. Está presente em mais de 45 países com tecnologias como classificadoras, selecionadoras ópticas, empacotadoras, envasadoras, agrupadoras, dosadores, controladores de peso, detectores de metais, sistemas de encaixotamento, encartuchamento e paletização robotizada.
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Denúncia da Associação Brasileira da Indústria de Café leva à apreensão de 5.500 pacotes de cafés na cidade do Rio de Janeiro

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), mantendo o seu compromisso com a qualidade do café e o respeito ao consumidor, denunciou à Delegacia do Consumidor do Rio de Janeiro (DECON-RJ) produtos impróprios que estavam sendo vendidos na cidade do Rio de Janeiro com elevados índices de impurezas, em violação à Portaria 570/2022 do Ministério da Agricultura (MAPA).
A ABIC realiza, regularmente, o monitoramento dos cafés comercializados no território brasileiro. A coleta dos pacotes de café ocorre direto no ponto de venda, e segue para análise laboratorial, onde são verificados parâmetros de qualidade e pureza do café conforme preconizado pela Portaria.
Os produtos denunciados passaram por análise de microscopia, que constatou elevados índices de impurezas. Dessa forma, com a comprovação de irregularidade, a ABIC encaminhou denúncia à delegacia do consumidor da Polícia Civil do Rio de Janeiro informando o fato, que resultou na apreensão de 5.500 pacotes de meio quilo de produtos impróprios para o consumo.
“Essa união entre a ABIC e órgãos públicos de defesa do consumidor fortalece as ações de fiscalização e o controle da qualidade do café, garantindo que o consumidor consuma um alimento seguro, que respeita os padrões estabelecidos pela legislação, sem fraudes ou adulterações. Seguiremos compartilhando conhecimento técnico, embasado na legislação e sobretudo na ciência, para combater práticas desleais”, comenta Celírio Inácio, Diretor-executivo da ABIC.
A ABIC relembra que o Código de Defesa do Consumidor – artigo 18 – estabelece que o fornecedor do varejo, como, por exemplo, supermercados, pode responder solidariamente pelos vícios de qualidade que tornam os produtos impróprios ao consumo.
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Cresol gera R$ 2,6 bilhões em benefícios e comprova eficiência do cooperativismo financeiro

Modelo garante crédito com taxas mais justas, melhor remuneração de depósitos e distribuição de R$ 279 milhões em sobras para mais de 1 milhão de cooperados
Em 2024, o Sistema Cresol gerou um benefício econômico total de R$ 2,6 bilhões aos seus mais de 1 milhão de cooperados, consolidando-se como uma alternativa mais vantajosa quando comparado aos bancos tradicionais. O valor considera vantagens em operações de crédito, remuneração sobre depósitos e distribuição de resultados — pilares que reforçam a força do cooperativismo financeiro.
O maior impacto veio das linhas de crédito, que proporcionaram R$ 2,05 bilhões em economia aos cooperados. “Quando o cooperado escolhe a Cresol, encontra taxas mais acessíveis, evitando o comprometimento excessivo da renda e fortalecendo sua saúde financeira”, destaca Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol Confederação.
Além do crédito, os depósitos na cooperativa também geraram ganhos reais. Em 2024, os cooperados receberam R$ 241,5 milhões a mais em remuneração por RDC e poupança, comparado ao que obteriam em bancos tradicionais. “Nosso compromisso é valorizar os recursos aplicados de forma justa, contribuindo para o crescimento do patrimônio de cada cooperado”, afirma Michelon.
Outro diferencial do cooperativismo é que os resultados financeiros retornam diretamente para quem participa da instituição. Referente a 2024, a Cresol distribuiu mais de R$ 279 milhões em sobras aos cooperados, incluindo remuneração sobre o capital social e movimentações financeiras.
A soma dessas vantagens geradas pelo modelo cooperativista representou uma economia média de R$ 2.674,17 por cooperado. “Essa é uma métrica importante, que mostra ganhos reais para o cooperado, as vantagens que ele tem por escolher o cooperativismo financeiro como uma opção de investimento, de crédito mais justo e de uma relação mais saudável com as suas finanças.”, enfatiza Michelon.
Impacto na economia local
Presente em 19 estados com 952 agências, a Cresol tem aproximadamente 80% de suas unidades instaladas em municípios com até 50 mil habitantes, onde exerce papel estratégico na inclusão financeira e no fomento ao empreendedorismo.
Dados da Fipe mostram que, em 2024, municípios com presença de cooperativas de crédito registraram 278 mil novos postos de trabalho e 79 mil novas empresas, com impacto agregado de R$ 48 bilhões na economia brasileira.