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Tecnologias para classificação dos grãos ajudam a garantir padrões de qualidade na comercialização

Processos claros e inovação minimizam as divergências entre produtores e compradores, gerando confiabilidade e segurança a toda a cadeia
Segundo o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no Brasil poderá chegar a 322,47 milhões de toneladas. O volume representa um crescimento de 8,3% em relação ao obtido em 2023/24, ou seja, 24,62 milhões de toneladas a mais do que no ciclo anterior. Se confirmado, o resultado estabelecerá, ao final do ano agrícola, um novo recorde na série histórica.
Tão expressiva previsão chama a atenção para um ponto muito importante: a qualidade dos grãos, tema que frequentemente gera divergências entre produtores e compradores (cooperativas, cerealistas, traders ou indústrias). A classificação determina a saúde dos grãos, o grupo, a classe e o tipo de avarias.
Além disso, também são verificados os limites de umidade e a quantidade de impurezas. “É fundamental para o agricultor e para as unidades de beneficiamento realizar essa operação para que não haja nenhuma dúvida em relação à qualidade do que foi entregue. O desconhecimento dessas características ou dos padrões pode gerar inúmeros prejuízos”, diz Graciele Lima, head de produtos de agronegócio na Senior Sistemas.
De acordo com a especialista, uma pesquisa recente com um cliente da empresa mostrou, por exemplo, que, se houvesse 1% de erro na operação durante o registro dessas classificações, o resultado somente para aquela companhia seria um prejuízo de R$ 5 milhões. “Erros ou fraudes nesta etapa não apenas podem comprometer o processo de originação, como também colocam em risco as exportações das empresas, que podem ter seus lotes rejeitados devido à qualidade inferior”, acrescentou.
Atenção e cuidados necessários
Devido à sua importância, o processo de classificação dos grãos, embora pareça simples, necessita de muita atenção. Isso porque, tanto a soja quanto o milho, depois da colheita, passam pelo processo de envelhecimento. Desta forma, a classificação vai apontar para o comprador ou para o vendedor o quão saudável está o produto. O fato coloca a tecnologia como importante aliada neste processo.
Ter esses dados é fundamental, por exemplo, para quem faz armazenagem por um período mais longo, pois garantirá a qualidade do produto dentro do silo. Essa informação, que pode ser potencializada por tecnologias inovadoras, também é necessária para aqueles que extraem da soja a sua matéria-prima para a produção de óleo ou proteína. “Saber a saúde dos grãos significa maior ou menor rentabilidade no fim do processo. Com os elevados preços das commodities no mercado internacional, se a qualidade do produto não estiver boa, ele vai sofrer um deságio e o produtor perderá dinheiro. Contudo, no caso contrário, quando é entregue uma soja ou milho com bons índices, a indústria pagará o valor de mercado”, diz Graciele.
Desafios a superar
Embora a classificação seja uma prática comum nas empresas que compram grãos, o mercado brasileiro ainda enfrenta desafios significativos em termos de regulamentação e padronização. Entre os principais gargalos está a falta de exigência legal para a presença de um classificador oficial habilitado pelo Ministério da Agricultura.
Essa ausência resulta em procedimentos informais, conduzidos, muitas vezes, por funcionários treinados internamente. “Por esse fato, muitas vezes pode ocorrer discrepância na qualidade e na confiabilidade dos resultados, impactando tanto produtores quanto compradores. Portanto, é necessário criar uma regulamentação específica para a atividade e para toda a cadeia produtiva de grãos no Brasil”, destacou.
Entre as alternativas para mudar esse cenário está a integração entre a operação prática e o backoffice, o que pode revolucionar a gestão de informações, oferecendo soluções eficazes para potenciais desafios. “Em alta safra, por exemplo, temos uma média de 300 caminhões/cargas por dia em cada unidade de recebimento. Ou seja, uma empresa com 10 unidades de recebimento pode gerar 3.000 tickets de classificação. Com essa integração, a avaliação de resultados pode se tornar muito mais ágil, prática e segura”, finaliza a profissional.
Sobre a GAtec
A GAtec S/A Gestão Agroindustrial está sediada em Piracicaba, no interior paulista, e faz parte da Senior Sistemas, referência nacional em soluções de gestão, oferecendo aos clientes consultoria, treinamento, desenvolvimento e integração de sistemas de gestão para o agronegócio, como softwares agrícolas. Composta por profissionais com mais de 40 anos de experiência em planejamento e controle agroindustrial, a GAtec conta também com filiais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ribeirão Preto/SP, Sul de Minas, região do MATOPIBA, Goiás e Pará. Além disso, está presente em 14 países com mais de 320 clientes que somam 9 milhões de hectares plantados. Sua atuação contempla todas as culturas do agronegócio, além da pecuária. Hoje são mais de 1,2 mil empresas do ramo de agronegócio atendidas pelas soluções da Senior. Mais informações em www.gatec.com.br.
Sobre a Senior
A Senior Sistemas é a escolha de empresas líderes de mercado que buscam inovação e gestão de alta performance. A multinacional oferece um portfólio completo que abrange todas as etapas da cadeia produtiva em setores estratégicos da economia, como Agronegócio, Atacado e Distribuição, Construção, Indústria e Logística. 35 anos de excelência já transformaram a gestão de mais de 13 mil empresas de médio e grande portes no Brasil e em outros países da América Latina. Com 11 filiais e três mil colaboradores no Brasil e no exterior, a Senior mantém 160 canais de distribuição e há cinco anos consecutivos cresce acima de 20% ao ano em receita líquida. A Senior acredita que com sua profunda expertise e soluções tecnológicas tem a oportunidade de impulsionar empresas rumo a maior eficiência operacional, expansão de receitas e liderança em seus segmentos. Por isso, entrega mais que tecnologia. Para mais informações, visite www.senior.com.br.

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Relatório de Sustentabilidade 2024: Bracell apresenta resultados de clima, biodiversidade e impacto social

Documento destaca avanços nas metas do Bracell 2030 e apresenta informações exclusivas e inéditas sobre a Bracell Papéis, reforçando compromisso com a transparência de suas operações
A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, lançou o seu Relatório de Sustentabilidade 2024, no qual apresenta os principais avanços da companhia em sua estratégia ESG. No documento, a companhia apresenta o progresso das metas que compõem a Agenda Bracell 2030, estruturada em quatro pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas.
“Na Bracell, a sustentabilidade é indissociável do nosso negócio e a base sobre a qual crescemos e geramos valor de forma integrada. A proteção do meio ambiente e a contribuição social, aliadas à entrega de resultados consistentes, fazem parte da nossa forma de operar”, destaca Fabiane Carrijo de Rosis, gerente de sustentabilidade da Bracell.
Ela reforça, ainda, que a companhia conta com uma governança robusta de sustentabilidade, que envolve diretamente a alta liderança no acompanhamento das metas estratégicas e na condução da Agenda Bracell 2030.
Clima e inovação industrial
Entre os destaques de 2024, está a redução de 50% no consumo de gás natural nos fornos de cal da unidade de Lençóis Paulista, entre 2023 e 2024, e, consequentemente, a redução do mesmo percentual de CO2e emitido por eles. O sistema de gaseificação utiliza o excedente do preparo de cavacos (madeira de eucalipto) como matéria-prima para produzir gás de síntese, utilizado em substituição aos combustíveis fósseis no forno de cal.
Estes resultados refletem uma atuação consistente, baseada em soluções que transformam resíduos industriais e florestais em subprodutos com valor ambiental, econômico e operacional, fortalecendo a lógica da bioeconomia circular e transformando desafios em oportunidades reais de inovação e competitividade.
A Bracell também ampliou o uso de caminhões elétricos, investiu em painéis solares e comercializou 2,7 milhões de GJ de energia limpa a partir da biomassa de eucalipto, fortalecendo a meta de redução de 75% das emissões de carbono por tonelada de produto até 2030.
Mesmo em um cenário desafiador para o mercado, a Bracell deu um passo estratégico importante com a inauguração de sua nova fábrica de Tissue em Lençóis Paulista (SP). O novo negócio inicia suas operações com uma das estruturas industriais mais sustentáveis do país, integrada à base florestal renovável da empresa, o que reforçou ainda mais a relevância da integração entre as diferentes frentes produtivas.
Paisagens sustentáveis e Biodiversidade
Ainda segundo o relatório, a Bracell atingiu 97% da meta do Compromisso Um-Para-Um, que estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado, a empresa se compromete com a conservação de um hectare de vegetação nativa.
Em 2024, apoiamos 186 mil hectares de áreas públicas de conservação nos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul. A meta é atingir 230 mil hectares até 2025. Além disso, o documento celebra o acordo de dez anos com o Governo do Mato Grosso do Sul, voltado à proteção de quatro unidades de conservação estaduais, iniciativa que busca consolidar um legado de valorização da biodiversidade e ecossistemas.
Impacto social positivo e diversidade
O relatório também registrou o impacto da Bracell em mais de 150 mil pessoas com seus projetos sociais nas comunidades onde atua e inaugurou a Casa Bracell Social, em Lençóis Paulista (SP), como espaço permanente de escuta e diálogo. Por meio da Fundação Bracell, segue fortalecendo ações de educação desde a primeira infância, ampliando oportunidades e promovendo o desenvolvimento humano. Do ponto de vista corporativo, a empresa também superou a meta de diversidade, com 29,4% de mulheres em cargos de liderança.
Governança e compromisso com a transparência
Os resultados apresentados no relatório estão sustentados em uma cultura organizacional robusta e foram auditados por uma terceira parte independente. Em 2024, a Bracell realizou a primeira medição completa das 14 metas que compõem o Bracell 2030, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Entre os avanços, está a meta de remover 25 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera até o fim da década. Os resultados de 2024 mostram que a companhia segue no caminho certo, entregando com consistência e escala.
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Symbiomics conclui rodada de investimentos da Série A para desenvolvimento de biológicos de nova geração

Com aporte-líder da Corteva, empresa espera acelerar a chegada de produtos ao mercado e expandir rede de parceiros
A Symbiomics, empresa de biotecnologia que desenvolve produtos biológicos de alto desempenho para o agronegócio, concluiu sua rodada de investimentos da Série A para escalar sua operação, ampliar o desenvolvimento de novos produtos e expandir suas parcerias comerciais. Quem liderou a rodada foi a Corteva Agriscience, por meio de sua plataforma de investimentos Corteva Catalyst, lançada em meados de 2024. Além da multinacional, a Série A contou com aportes da Arar Capital, Cazanga, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam.
A biotech brasileira foi a primeira a receber aporte da Corteva Catalyst no país. “O investimento da Corteva representa um importante reconhecimento do comprometimento da Symbiomics com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o agronegócio”, afirma Rafael de Souza, cofundador e CEO da empresa. “Mais do que isso, é um passo significativo em direção a uma agricultura mais sustentável. O investimento recebido na Série A nos permitirá alavancar esses desenvolvimentos e fortalecer parcerias com empresas do setor”, acrescenta.
A plataforma exclusiva da Symbiomics permite com que a empresa analise milhares de microrganismos à procura daqueles que são mais robustos, de forma mais eficiente e assertiva que as metodologias tradicionais. Além disso, engloba tecnologias de edição gênica e descoberta de genes e moléculas, uma grande aposta para gerações novas de produtos. É de olho nesse mercado de biológicos, que deve chegar a US$ 3,1 bi até 2030, que a Corteva Catalyst aposta na capacidade da Symbiomics de criar soluções realmente inéditas.
“Como uma empresa que esteve ao lado da Symbiomics desde o início, estamos muito feliz de ver os rumos que a biotech está tomando e o futuro promissor que vem pela frente com essa parceria com a Corteva”, revela Gabriel Bottos, presidente do conselho da empresa e CEO da Vesper Biotechnologies, que conta com a Symbiomics e outras sete empresas em seu portfólio.
Antes da Série A, a agtech tinha recebido R$ 15 milhões em investimentos da própria Vesper, e também de Arar Capital, Cazanga, Ecoa Capital, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam, além de recursos de subvenção das agências Finep e Fapesc. O montante permitiu que ela realizasse suas primeiras provas de conceito, ampliasse a equipe, inaugurasse um laboratório próprio e estruturasse sua plataforma de desenvolvimento de biológicos. “Com a Série A, subimos um novo degrau dentro do cenário global, solidificando a empresa como uma das mais resolutivas dentro do agronegócio. O crescimento proporcionará uma ampliação da nossa capacidade de criar produtos biológicos únicos no mercado e de atender a novos parceiros, além de viabilizar a chegada das soluções aos produtores rurais”, explica Jader Armanhi, cofundador e COO da Symbiomics.
A Symbiomics tem firmado parcerias com diferentes empresas do setor agrícola para o codesenvolvimento de soluções biológicas diferenciadas. Os primeiros produtos resultantes dessas colaborações já estão em fase de testes, com previsão de chegada ao mercado nos próximos três anos.
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Destaque entre os principais desafios para a operação de máquinas agrícolas, a corrosão pode ser combatida com soluções industriais; entenda

A exposição constante a umidade, fertilizantes, defensivos e variações climáticas faz da corrosão um dos principais desafios para a durabilidade e a performance do maquinário
De acordo com dados recentes divulgados pela associação americana Farm Equipment Manufacturers, o processo de corrosão – que compromete a integridade de peças metálicas e acelera seu desgaste – é responsável por um custo global de mais de US$ 2,5 trilhões de dólares, o que corresponde a cerca de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Expostas a constante umidade e variações climáticas, as máquinas agrícolas estão entre os principais equipamentos suscetíveis a serem afetados pela corrosão, o que gera prejuízos significativos a milhares de produtores rurais, tanto com manutenções corretivas quanto com a redução da vida útil do maquinário.
“Quando a gente fala de máquina agrícola, estamos falando de investimento alto. E, muitas vezes, o produtor se preocupa com manutenção mecânica, troca de óleo, mas esquece que a corrosão também é um inimigo forte. Ela acontece no silêncio, quando a gente menos percebe”, comenta.
Para enfrentar o problema, os fluidos anticorrosivos surgem como uma solução eficiente e de fácil aplicação. Esses produtos criam uma película protetiva nas superfícies metálicas, o que funciona como uma barreira contra a umidade, salinidade, agentes químicos e até a poeira, prevenindo o processo de oxidação, sem comprometer o funcionamento das peças.
Além da proteção durante o armazenamento, os fluidos anticorrosivos também podem ser aplicados em componentes sujeitos a desgaste constante, como sistemas hidráulicos, chassis e implementos de plantio e pulverização. No portfólio da Tirreno, por exemplo, os produtores encontram soluções para diferentes finalidades, como:
- HYBRID ATX-N, produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base hibrida, ou seja, mistura de aditivos orgânicos e inorgânicos, com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
- TIRROIL WB 939 O, cera protetiva para maquinários agrícolas base água, desta forma não agride pintura, nem borrachas e vedações. A ideia é a aplicação da cera entressafras no maquinário protegendo as peças contra a corrosão. Outro benefício é que, quando o maquinário for utilizado, a cera aplicada impede a aderência de novas sujidades.
- ORGANIC ATX, um produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base orgânica com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
Para conhecer essas e outras soluções, acesse o site: https://www.tirreno.com.br/.