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Operadoras virtuais vão ajudar a expandir os serviços móveis de conectividade no campo

Conselheiros e a presidente do grupo

Empresas como a Virtueyes ganham presença no agronegócio e nas indústrias, com portfólio de serviços ligados à tecnologias e compartilhamento de rede

O ano de 2024 mal começou, e os movimentos de transformação nos segmentos de telecomunicações e internet das coisas (IoT) já ganham evidência. Bom para o Brasil e para uma gama imensa de usuários de serviços suportados em conectividade. As tecnologias que se fazem possíveis a partir dela, têm grande potencial de proporcionar crescimento e transformação social, alcançando o setor primário – por exemplo, conectando as lavouras e equipamentos, como pivôs de irrigação, plantadeiras, colheitadeiras, caminhões entre outros. Também é possível conectar o setor secundário (indústria 4.0) e os serviços de mobilidade urbana.

Fora do Brasil, o IoT é um segmento que movimenta 200 bilhões de dólares anualmente e que vem crescendo a taxas de 20% ano a ano. Ao analisar os detalhes, a projeção de crescimento aponta para um percentual médio de 22% para os próximos 10 anos e com valores anuais atuais já na ordem de 250 bilhões de dólares/ano – segundo o IoT Analytics. No Brasil, a Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) vem estimulando a criação de operadoras virtuais (MVNO), seja para complementar a entrega das operadoras tradicionais Tim, Vivo, Claro, que são chamadas de MNO (Mobile Network Operators), seja para expandir os serviços móveis de conectividade, a partir do compartilhamento de rede com as MNO.

Essa ação da Anatel certamente ampliará a oferta de conectividade no país e vai possibilitar o surgimento de novos modelos de venda de produtos e serviços. As MVNOs poderão desenvolver novos arranjos econômicos e técnicos, promovendo disrupção de modelos e práticas vigentes, criando novos nichos de mercado e oportunidades. Estas operações serão essenciais para o futuro do IoT no Brasil e como reflexo disto temos a profissionalização dos players.

Na vanguarda deste movimento está a Virtueyes, de Novo Hamburgo/RS, que atualmente é representante MVNO Vivo dedicada ao IoT. Mais recentemente a empresa celebrou contrato de MVNO Autorizada (full MVNO) com a Claro ampliando a oferta de conectividade.

Destaque no mercado

De acordo com Taize Wessner, presidente da empresa, a Virtueyes que tem crescido anualmente a taxas superiores à média do segmento, tem o objetivo de construir soluções que proporcionam uma melhor experiência de conectividade, com ostensivo suporte especializado em IoT.

“Com estas parcerias, estamos lançando no mercado uma MVNO focada exclusivamente ao IoT, com serviços e plataformas que vão impulsionar significativamente a transformação digital das empresas do Brasil e do exterior”, comenta.

Atualmente, a marca está presente em todos os estados brasileiros, e possui uma base de clientes superior a 1.500 empresas, distribuídas na América Latina. Suas linhas de negócio abrangem desde rastreamento veicular, agronegócio, utilities, monitoramento e segurança, até soluções de cidades inteligentes e indústria 4.0, totalizando mais de um milhão de dispositivos conectados e cerca de dez milhões de conexões diárias.

Mudanças para impulsionar o crescimento

Com o foco em estruturar seu crescimento, a Virtueyes recentemente atualizou seu quadro de executivos e conselheiros, buscando adicionar novas habilidades para participar do audacioso plano de crescimento previsto para este mercado em 2024/25.

Chega para compor o time, como membro do conselho, Renato Friedrich, com mais de 25 anos atuando como CFO, conselheiro de administração e RI (Relações com investidores). Friedrich coordenou IPOs no Brasil (Bovespa) e EUA (Nasdaq). Atuou em diversos grupos empresariais e em processos de governança.

Da mesma forma, Fred Arruda, especialista em inovação, aceleração de startups e gestão de pessoas. É membro da comunidade ESG do IBGC e do Grupo de Inovação e Startups da ABC3 – Associação Brasileira de Conselheiros Consultivos Certificados. É formado em Ciência da Computação, tem MBA empresarial pela Fundação Dom Cabral, além de pós-graduações em Marketing (Finanças (IBMEC) e engenharia de petróleo e gás (COPPE/UFRJ) e formação de conselheiros pelo IBGC.

Como membro do conselho e responsável pela área de desenvolvimento humano e organizacional, Pompeo Scola. Consultor empresarial desde 1983, desenvolveu projetos em diferentes países, inclusive como VP de Desenvolvimento Organizacional e de recursos humanos no Buscapé. Atualmente, além da participação em conselhos, dá apoio à aceleração de startups ligadas ao Agronegócio através da Cyklo Agritech. É psicólogo formado pela FMU/SP, tecnólogo em processamento de dados e computação pelo LICEU/SP e fez formação de conselheiro pelo IBGC.

As mudanças terminam com o ingresso de Tércio Konig, para diretor financeiro. O executivo está há 20 anos atuando em finanças e controladoria. Teve oportunidade de participar de processos de M&A, IPOs e Valuation, assim como de Internacionalização e captação de recursos em bancos nacionais e internacionais. Graduado em Ciências Contábeis pela PUCRS, tem pós-graduação em Engenharia de Custos pelo Mackenzie e em Gestão Empresarial pela Educon. Seu MBA foi em IFRS – Normas Internacionais de Contabilidade pela FIPECAFI/SP.

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MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.

Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.

Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.

Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.

A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.

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Fábrica de torradores ATILLA comemora Dia Nacional do Café com curso gratuito de classificação e degustação

FÁBRICA DE TORRADORES ATILLA COMEMORA DIA NACIONAL DO CAFÉ COM CURSO GRATUITO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO

A formação, em parceria com o Senar e Faemg, é destinada a produtores e demais integrantes da cadeia do café

A Atilla – Fábrica de torradores – receberá entre os dias 26 e 30 de maio o curso gratuito “Classificação e Degustação”, oferecido, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e com a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

A instrutora responsável pela formação, de 40 horas, será Helga Andrade. O público-alvo é composto por produtores familiares e demais integrantes da cadeia do café.

As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo.

Serviço
Curso: Classificação e Degustação – gratuito
Data: 26/05 a 30/05
Horário: 8h às 17h, com uma hora de intervalo
Local: Atilla Lab – Av. Heráclito Mourão de Miranda, 1587, bairro Alípio de Melo, Belo Horizonte, MG
Telefone: (31) 9 8635-7017

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Brasil mira novos mercados para ampliar exportações de carne bovina; especialista avalia impacto das tarifas impostas pelos EUA ao setor

Divulgação: Freepik

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil prospecta novos mercados internacionais, como Japão e Vietnã, para consolidar sua posição e deve alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025, segundo projeções. Especialista em comércio exterior avalia que as tarifas impostas pelos americanos não devem impactar de forma significativa o desempenho das exportações de carne bovina do país, que tendem a seguir em alta

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil faturou mais de US$ 12,8 bilhões com o produto no ano passado e registrou um total de 2,8 milhões de toneladas exportadas – o melhor desempenho da história, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Neste ano, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina e faturaram mais de US$ 2 bilhões. Para manter essa posição, o país prospecta novos mercados estratégicos, como Japão e Vietnã, com os quais firmou acordos comerciais recentemente. A movimentação ocorre em meio a imposição de tarifas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin, avalia que a medida não deve gerar impactos relevantes nas exportações, já que a forte demanda interna nos EUA mantém o país como um dos principais compradores da proteína nacional.

“A tarifa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump para os produtos brasileiros reflete uma escalada nas medidas protecionistas, ainda que tenha pouco potencial de afetar o cenário de importação de carnes bovinas dos Estados Unidos, que importam principalmente para suprir a demanda interna e nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Anteriormente, em 2022, o Brasil enfrentou tarifas fora de cota devido à alta demanda americana, mas conseguiu manter a competitividade. No ano passado, os EUA importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira, um aumento significativo em relação a 2023. Essa nova medida pode elevar os custos para os importadores norte-americanos, embora a demanda por carne continue elevada e atenue esse cenário. O Brasil também segue competitivo em preço e volume, o que deve sustentar a tendência de crescimento das exportações de carne”, avalia Rogério Marin.

Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a retração de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e o avanço em acordos comerciais sustentam esse otimismo. Atualmente, o Brasil exporta para mais de 150 países e a China permanece como o principal destino da carne brasileira, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos respondem por grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Novos mercados

No último mês, o Brasil passou a mirar novos mercados asiáticos para venda de carne bovina. O Japão, reconhecido por suas exigências sanitárias e por ser um dos maiores importadores mundiais da proteína, representa uma oportunidade de alto valor agregado e de rentabilidade para as empresas brasileiras por sua demanda por produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em expansão, desponta como mercado promissor para cortes de maior qualidade. “Atualmente, a China é o maior importador de carne bovina brasileira. Os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir essa dependência, oferecendo maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos de restrições ou flutuações em um único mercado. A entrada nesses países, no entanto, exige avanços em rastreabilidade, certificações e qualidade, mas o potencial de retorno é elevado”, avalia Rogério Marin.

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