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Nova plataforma ajuda no gerenciamento da sustentabilidade e da rastreabilidade de produtos agrícolas

Nova plataforma ajuda no gerenciamento da sustentabilidade e da rastreabilidade de produtos agrícolas

SIMA Bio nasceu para auxiliar o setor agronegócio na redução do impacto ambiental de forma responsável e integrada com monitoramento de cultivos em tempo real

Informações sobre desmatamento, índices de sustentabilidade e pegada de carbono, são elementos essenciais atualmente para avaliar o quão sustentável é um produto. Entretanto, apesar do avanço tecnológico dos últimos anos, gerenciar todas essas informações de maneira clara e objetiva em um único canal não tem sido tarefa fácil.

Para ajudar as empresas que possuem grandes extensões de terras arrendadas e gerenciam uma grande quantidade de pessoas e informações e precisa unificar os processos de gerenciamento, chega ao mercado a SIMA Bio. A nova plataforma avalia de fato a sustentabilidade e a rastreabilidade de produtos agrícolas e de forma integrada monitora cada etapa do cultivo, desde ordens de trabalho até fertilizantes.

A solução apresentada pela agtech SIMA (Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola), desenvolvedora da tecnologia, chega para integrar o já consagrado SIMA Data Collection e oferece transparência e dados confiáveis para transformar a gestão ambiental de áreas produtoras. “Oferecemos suporte técnico e treinamento para garantir que os usuários aproveitem ao máximo a plataforma. Também destacamos que medidas de segurança são implementadas para proteger as informações confidenciais dos usuários”, acrescentou Victoria Corte, engenheira agrônoma, especialista em agricultura digital e desenvolvedora de negócios de sustentabilidade da agtech.

Na prática a plataforma registra e analisa as mudanças no uso da terra, algo fundamental para a conservação e planejamento. Esta funcionalidade está em conformidade com os padrões internacionais para certificações de sustentabilidade na agricultura, como Soja Sustentável, RTRS (Round Table On Responsible Soy), EPA (Agência Americana de Proteção Ambiental), EUDR (Produtos Livres de Desmatamento), entre outras. A ferramenta oferece também monitoramento de cultivos em tempo real, fornecendo informações atualizadas sobre seu estado para facilitar a tomada de decisões informadas.

Além disso, as unidades produtoras podem registrar e rastrear detalhadamente os agroquímicos utilizados em cada etapa de produção, o que simplifica o cumprimento regulatório e a gestão da segurança alimentar. Outro diferencial é o Cálculo do Índice de Impacto de Químicos (EIQ) desses agroquímicos, juntamente com sua proporção em cada cultura ou lote, ajudando assim os produtores a selecionar produtos mais seguros e sustentáveis.

“Desta forma permitimos o acompanhamento das rotações de culturas, o que é fundamental para preservar a saúde do solo e prevenir doenças”, disse a especialista.

Pegada de carbono e biodiversidade

Com o SIMA Bio é possível calcular a pegada de carbono da produção agrícola, o que ajuda a reduzir as emissões e promover a sustentabilidade. Além deste importante cálculo, a plataforma disponibiliza ver o quanto as emissões seriam diminuídas com práticas agrícolas específicas e também gera simulações produtivas a longo prazo dessas reduções sem comprometer os rendimentos das culturas.

Segundo Victoria, ao promover essa implementação de práticas agrícolas e pecuárias, principalmente às empresas que possuem grandes extensões de terras e campos arrendados conseguem reduzir as emissões de metano e óxido nitroso, bem como o uso de energias renováveis para operações da empresa. “Além de fomentar a confiança entre os participantes da indústria e os consumidores, os usuários por meio dessa ferramenta, estarão gerando maior transparência na cadeia de suprimentos agropecuários.

Implementação da SIMA Bio

Aqueles que já são clientes da SIMA podem acessar a nova plataforma por meio de assinatura de maneira muito simples, afinal os dados serão integrados. Já os novos usuários precisaram transferir as informações primeiramente via SIMA Data Collection, este por sua vez pode ser integrado aos principais sistemas de gestão das empresas agrícolas, evitando assim a duplicação de dados.

“Essas informações são todas detalhadas e organizadas juntamente com dados e índices de sustentabilidade e cálculo de emissões. Tudo isso nos torna únicos no mercado em comparação com outras soluções”, diz a profissional.

Victoria acrescenta ainda que a ideia é expandir SIMA Bio para os países onde a empresa já opera com o SIMA Data Collection. “Nosso plano futuro é gerar conscientização e novos mercados, principalmente para os países da América Latina”, finalizou.

Sobre a SIMA

A SIMA é uma AgTech que surgiu em 2014 na Argentina com o objetivo de oferecer aos produtores uma plataforma simples, completa e inteligente para monitorar, controlar e analisar dados. Hoje a empresa está presente em 8 países da América Latina e possui mais de 8 milhões de hectares monitorados. Mais informações em: https://www.sima.ag/pt. 

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MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.

Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.

Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.

Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.

A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.

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Fábrica de torradores ATILLA comemora Dia Nacional do Café com curso gratuito de classificação e degustação

FÁBRICA DE TORRADORES ATILLA COMEMORA DIA NACIONAL DO CAFÉ COM CURSO GRATUITO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO

A formação, em parceria com o Senar e Faemg, é destinada a produtores e demais integrantes da cadeia do café

A Atilla – Fábrica de torradores – receberá entre os dias 26 e 30 de maio o curso gratuito “Classificação e Degustação”, oferecido, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e com a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

A instrutora responsável pela formação, de 40 horas, será Helga Andrade. O público-alvo é composto por produtores familiares e demais integrantes da cadeia do café.

As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo.

Serviço
Curso: Classificação e Degustação – gratuito
Data: 26/05 a 30/05
Horário: 8h às 17h, com uma hora de intervalo
Local: Atilla Lab – Av. Heráclito Mourão de Miranda, 1587, bairro Alípio de Melo, Belo Horizonte, MG
Telefone: (31) 9 8635-7017

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Brasil mira novos mercados para ampliar exportações de carne bovina; especialista avalia impacto das tarifas impostas pelos EUA ao setor

Divulgação: Freepik

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil prospecta novos mercados internacionais, como Japão e Vietnã, para consolidar sua posição e deve alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025, segundo projeções. Especialista em comércio exterior avalia que as tarifas impostas pelos americanos não devem impactar de forma significativa o desempenho das exportações de carne bovina do país, que tendem a seguir em alta

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil faturou mais de US$ 12,8 bilhões com o produto no ano passado e registrou um total de 2,8 milhões de toneladas exportadas – o melhor desempenho da história, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Neste ano, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina e faturaram mais de US$ 2 bilhões. Para manter essa posição, o país prospecta novos mercados estratégicos, como Japão e Vietnã, com os quais firmou acordos comerciais recentemente. A movimentação ocorre em meio a imposição de tarifas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin, avalia que a medida não deve gerar impactos relevantes nas exportações, já que a forte demanda interna nos EUA mantém o país como um dos principais compradores da proteína nacional.

“A tarifa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump para os produtos brasileiros reflete uma escalada nas medidas protecionistas, ainda que tenha pouco potencial de afetar o cenário de importação de carnes bovinas dos Estados Unidos, que importam principalmente para suprir a demanda interna e nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Anteriormente, em 2022, o Brasil enfrentou tarifas fora de cota devido à alta demanda americana, mas conseguiu manter a competitividade. No ano passado, os EUA importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira, um aumento significativo em relação a 2023. Essa nova medida pode elevar os custos para os importadores norte-americanos, embora a demanda por carne continue elevada e atenue esse cenário. O Brasil também segue competitivo em preço e volume, o que deve sustentar a tendência de crescimento das exportações de carne”, avalia Rogério Marin.

Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a retração de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e o avanço em acordos comerciais sustentam esse otimismo. Atualmente, o Brasil exporta para mais de 150 países e a China permanece como o principal destino da carne brasileira, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos respondem por grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Novos mercados

No último mês, o Brasil passou a mirar novos mercados asiáticos para venda de carne bovina. O Japão, reconhecido por suas exigências sanitárias e por ser um dos maiores importadores mundiais da proteína, representa uma oportunidade de alto valor agregado e de rentabilidade para as empresas brasileiras por sua demanda por produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em expansão, desponta como mercado promissor para cortes de maior qualidade. “Atualmente, a China é o maior importador de carne bovina brasileira. Os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir essa dependência, oferecendo maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos de restrições ou flutuações em um único mercado. A entrada nesses países, no entanto, exige avanços em rastreabilidade, certificações e qualidade, mas o potencial de retorno é elevado”, avalia Rogério Marin.

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