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Lucro líquido da Kepler Weber cresce no segundo trimestre, com margem de 11,3%

Divulgação Kepler Weber

Fortalecimento da estratégia de diversificação levou a uma receita líquida de R$ 327,8 milhões e um avanço de 17,7% do EBTIDA

A Kepler Weber encerrou o segundo trimestre de 2024 com crescimento de 10,9% do lucro líquido. A rentabilidade da companhia passou de R$ 33,4 milhões em igual período do ano passado para R$ 37 milhões agora.   

O resultado é reflexo de um aumento de 16,6% da receita líquida, que atingiu R$ 327,8 milhões, ante R$ 281,2 milhões do segundo tri de 2023. “Este desempenho foi sustentado por estratégias assertivas nos cinco segmentos de atuação, o que também permitiu ótimos patamares para o EBITDA que cresceu 17,7%”, diz a mensagem da administração sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, que passou de R$ 53,8 milhões para R$ 63,3 milhões.  

A margem EBITDA cresceu 0,2 pontos percentuais, de 19,1% para 19,3%.  

“O déficit de armazenagem no agronegócio brasileiro, uma taxa de câmbio favorável para exportações e a expectativa de uma safra recorde em 2024/2025 também impulsionaram nosso desempenho no segundo trimestre”, reforça a mensagem.  

Áreas de negócios  

O segmento de Fazendas, que atende o agricultor, cresceu 25,3% em receita líquida no trimestre, com faturamento de R$ 103,6 milhões contra R$ 82,7 milhões de igual período do ano passado.   

“A estratégia da companhia de expandir e fortalecer sua carteira de vendas no 4T23, garantiu aumento significativo no faturamento ao longo do 1º semestre de 2024”, pontua a administração, que cita obras relevantes em Goiás, Pará, Bahia e Piauí.  

Ao longo do trimestre, a Kepler Weber registrou R$ 53,3 milhões em novas vendas, que devem influenciar os resultados nos próximos trimestres. Uma das obras citadas pela companhia, para um produtor de Mato Grosso, responde por R$ 21,2 milhões do total vendido.  

Já o segmento de Agroindústrias registrou receita líquida de R$ 98,2 milhões, crescimento de 15,3%. No acumulado dos seis primeiros meses, a área de negócio soma R$ 204,2 milhões, resultado também maior a igual período do ano passado.  

A companhia destaca que “as principais cooperativas estão intensificando seus investimentos em projetos industriais para agregar maior valor aos produtos”, e que novas vendas foram efetivadas no segundo trimestre, totalizando R$ 58 milhões. “Dentre elas, destacam-se quatro projetos de cooperativas, três de clientes cerealistas e um cliente de agroindústria”, afirma o balanço divulgado ao mercado.  

A área de Negócios Internacionais cresceu 24,1% no segundo trimestre, fechando o período com faturamento de R$ 31 milhões. A empresa, que é líder na América Latina, ressalta a retomada das exportações para a Argentina, além do bom desempenho em países como Equador, Paraguai e Venezuela.   

No segundo trimestre, a empresa, que já realizou negócios com mais de 50 países, vendeu o primeiro secador KW MAX para o Paquistão, juntamente com soluções da Procer, e concluiu outras duas vendas, no valor de R$ 18,3 milhões, que contribuirão para os resultados no segundo semestre.  

Já Portos e Terminais cresceu 34%, performando em R$ 37,5 milhões no trimestre. No acumulado dos seis primeiros meses, o segmento atingiu R$ 84 milhões em receita líquida, sendo 40,6% maior que os seis primeiros meses de 2023.  

Duas obras importantes vendidas para indústrias de etanol de milho vão impulsionar os resultados da Kepler Weber no segundo semestre e no início de 2025. “Trata-se de transportadores para manuseio de grãos nos dois maiores armazéns do Brasil em capacidade estática”, explica o balanço.  

Reposição e serviços atingiu maior volume de clientes no trimestre e fechou com receita líquida de R$ 57,6 milhões, -4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. “A redução no custo da matéria-prima (aço) teve um impacto negativo no faturamento do segmento”, afirma o comunicado. A Procer, líder em termometria digital, avançou quase 30% a quantidade de clientes atendidos, em comparação com o segundo tri de 2023. 

“Almejando o desenvolvimento da companhia e a oferta de novas soluções de armazenagem, estamos avançando com o projeto do KWHUB (Centro de referência e concentração de vários produtos e serviços, gerando mais valor para os clientes), no qual recentemente incorporamos a solução Silo Bolsa, voltada ao armazenamento temporário de produtos”, informa.  

Performance acionária  

A liquidez média diária dos papéis da Kepler Weber, em junho, atingiu a marca de R$ 9,4 milhões. As ações reduziram –12,4%, em comparação com dezembro, enquanto o índice Small Cap desvalorizou –14,9%. O Ibovespa caiu –7,7%. 

Mais informações: 

https://ri.kepler.com.br/

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Relatório de Sustentabilidade 2024: Bracell apresenta resultados de clima, biodiversidade e impacto social

Fábrica da Bracell em Camaçari - Foto - Luciana Brito

Documento destaca avanços nas metas do Bracell 2030 e apresenta informações exclusivas e inéditas sobre a Bracell Papéis, reforçando compromisso com a transparência de suas operações

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, lançou o seu Relatório de Sustentabilidade 2024, no qual apresenta os principais avanços da companhia em sua estratégia ESG. No documento, a companhia apresenta o progresso das metas que compõem a Agenda Bracell 2030, estruturada em quatro pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas. 

“Na Bracell, a sustentabilidade é indissociável do nosso negócio e a base sobre a qual crescemos e geramos valor de forma integrada. A proteção do meio ambiente e a contribuição social, aliadas à entrega de resultados consistentes, fazem parte da nossa forma de operar”, destaca Fabiane Carrijo de Rosis, gerente de sustentabilidade da Bracell. 

Ela reforça, ainda, que a companhia conta com uma governança robusta de sustentabilidade, que envolve diretamente a alta liderança no acompanhamento das metas estratégicas e na condução da Agenda Bracell 2030.

Clima e inovação industrial

Entre os destaques de 2024, está a redução de 50% no consumo de gás natural nos fornos de cal da unidade de Lençóis Paulista, entre 2023 e 2024, e, consequentemente, a redução do mesmo percentual de CO2e emitido por eles. O sistema de gaseificação utiliza o excedente do preparo de cavacos (madeira de eucalipto) como matéria-prima para produzir gás de síntese, utilizado em substituição aos combustíveis fósseis no forno de cal. 

Estes resultados refletem uma atuação consistente, baseada em soluções que transformam resíduos industriais e florestais em subprodutos com valor ambiental, econômico e operacional, fortalecendo a lógica da bioeconomia circular e transformando desafios em oportunidades reais de inovação e competitividade.

A Bracell também ampliou o uso de caminhões elétricos, investiu em painéis solares e comercializou 2,7 milhões de GJ de energia limpa a partir da biomassa de eucalipto, fortalecendo a meta de redução de 75% das emissões de carbono por tonelada de produto até 2030.

Mesmo em um cenário desafiador para o mercado, a Bracell deu um passo estratégico importante com a inauguração de sua nova fábrica de Tissue em Lençóis Paulista (SP). O novo negócio inicia suas operações com uma das estruturas industriais mais sustentáveis do país, integrada à base florestal renovável da empresa, o que reforçou ainda mais a relevância da integração entre as diferentes frentes produtivas.

Paisagens sustentáveis e Biodiversidade 

Ainda segundo o relatório, a Bracell atingiu 97% da meta do Compromisso Um-Para-Um, que estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado, a empresa se compromete com a conservação de um hectare de vegetação nativa. 

Em 2024, apoiamos 186 mil hectares de áreas públicas de conservação nos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul. A meta é atingir 230 mil hectares até 2025. Além disso, o documento celebra o acordo de dez anos com o Governo do Mato Grosso do Sul, voltado à proteção de quatro unidades de conservação estaduais, iniciativa que busca consolidar um legado de valorização da biodiversidade e ecossistemas.

Impacto social positivo e diversidade

O relatório também registrou o impacto da Bracell em mais de 150 mil pessoas com seus projetos sociais nas comunidades onde atua e inaugurou a Casa Bracell Social, em Lençóis Paulista (SP), como espaço permanente de escuta e diálogo. Por meio da Fundação Bracell, segue fortalecendo ações de educação desde a primeira infância, ampliando oportunidades e promovendo o desenvolvimento humano. Do ponto de vista corporativo, a empresa também superou a meta de diversidade, com 29,4% de mulheres em cargos de liderança. 

Governança e compromisso com a transparência

Os resultados apresentados no relatório estão sustentados em uma cultura organizacional robusta e foram auditados por uma terceira parte independente. Em 2024, a Bracell realizou a primeira medição completa das 14 metas que compõem o Bracell 2030, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Entre os avanços, está a meta de remover 25 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera até o fim da década. Os resultados de 2024 mostram que a companhia segue no caminho certo, entregando com consistência e escala.

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Symbiomics conclui rodada de investimentos da Série A para desenvolvimento de biológicos de nova geração

Jader Armanhi, cofundador e COO da Symbiomics (esq.), Gabriel Bottos, presidente do conselho da Symbiomics, Tom Greene, diretor sênior da Corteva, e Rafael de Souza, cofundador e CEO da Symbiomics Divulgação

Com aporte-líder da Corteva, empresa espera acelerar a chegada de produtos ao mercado e expandir rede de parceiros

A Symbiomics, empresa de biotecnologia que desenvolve produtos biológicos de alto desempenho para o agronegócio, concluiu sua rodada de investimentos da Série A para escalar sua operação, ampliar o desenvolvimento de novos produtos e expandir suas parcerias comerciais. Quem liderou a rodada foi a Corteva Agriscience, por meio de sua plataforma de investimentos Corteva Catalyst, lançada em meados de 2024. Além da multinacional, a Série A contou com aportes da Arar Capital, Cazanga, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam.

A biotech brasileira foi a primeira a receber aporte da Corteva Catalyst no país. “O investimento da Corteva representa um importante reconhecimento do comprometimento da Symbiomics com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para o agronegócio”, afirma Rafael de Souza, cofundador e CEO da empresa. “Mais do que isso, é um passo significativo em direção a uma agricultura mais sustentável. O investimento recebido na Série A nos permitirá alavancar esses desenvolvimentos e fortalecer parcerias com empresas do setor”, acrescenta.

A plataforma exclusiva da Symbiomics permite com que a empresa analise milhares de microrganismos à procura daqueles que são mais robustos, de forma mais eficiente e assertiva que as metodologias tradicionais. Além disso, engloba tecnologias de edição gênica e descoberta de genes e moléculas, uma grande aposta para gerações novas de produtos. É de olho nesse mercado de biológicos, que deve chegar a US$ 3,1 bi até 2030, que a Corteva Catalyst aposta na capacidade da Symbiomics de criar soluções realmente inéditas.

“Como uma empresa que esteve ao lado da Symbiomics desde o início, estamos muito feliz de ver os rumos que a biotech está tomando e o futuro promissor que vem pela frente com essa parceria com a Corteva”, revela Gabriel Bottos, presidente do conselho da empresa e CEO da Vesper Biotechnologies, que conta com a Symbiomics e outras sete empresas em seu portfólio.

Antes da Série A, a agtech tinha recebido R$ 15 milhões em investimentos da própria Vesper, e também de Arar Capital, Cazanga, Ecoa Capital, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam, além de recursos de subvenção das agências Finep e Fapesc. O montante permitiu que ela realizasse suas primeiras provas de conceito, ampliasse a equipe, inaugurasse um laboratório próprio e estruturasse sua plataforma de desenvolvimento de biológicos. “Com a Série A, subimos um novo degrau dentro do cenário global, solidificando a empresa como uma das mais resolutivas dentro do agronegócio. O crescimento proporcionará uma ampliação da nossa capacidade de criar produtos biológicos únicos no mercado e de atender a novos parceiros, além de viabilizar a chegada das soluções aos produtores rurais”, explica Jader Armanhi, cofundador e COO da Symbiomics.

A Symbiomics tem firmado parcerias com diferentes empresas do setor agrícola para o codesenvolvimento de soluções biológicas diferenciadas. Os primeiros produtos resultantes dessas colaborações já estão em fase de testes, com previsão de chegada ao mercado nos próximos três anos.

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Destaque entre os principais desafios para a operação de máquinas agrícolas, a corrosão pode ser combatida com soluções industriais; entenda

Destaque entre os principais desafios para a operação de máquinas agrícolas, a corrosão pode ser combatida com soluções industriais; entenda

A exposição constante a umidade, fertilizantes, defensivos e variações climáticas faz da corrosão um dos principais desafios para a durabilidade e a performance do maquinário

De acordo com dados recentes divulgados pela associação americana Farm Equipment Manufacturers, o processo de corrosão – que compromete a integridade de peças metálicas e acelera seu desgaste – é responsável por um custo global de mais de US$ 2,5 trilhões de dólares, o que corresponde a cerca de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.  Expostas a constante umidade e variações climáticas, as máquinas agrícolas estão entre os principais equipamentos suscetíveis a serem afetados pela corrosão, o que gera prejuízos significativos a milhares de produtores rurais, tanto com manutenções corretivas quanto com a redução da vida útil do maquinário.

“Quando a gente fala de máquina agrícola, estamos falando de investimento alto. E, muitas vezes, o produtor se preocupa com manutenção mecânica, troca de óleo, mas esquece que a corrosão também é um inimigo forte. Ela acontece no silêncio, quando a gente menos percebe”, comenta.

Para enfrentar o problema, os fluidos anticorrosivos surgem como uma solução eficiente e de fácil aplicação. Esses produtos criam uma película protetiva nas superfícies metálicas, o que funciona como uma barreira contra a umidade, salinidade, agentes químicos e até a poeira, prevenindo o processo de oxidação, sem comprometer o funcionamento das peças.

Além da proteção durante o armazenamento, os fluidos anticorrosivos também podem ser aplicados em componentes sujeitos a desgaste constante, como sistemas hidráulicos, chassis e implementos de plantio e pulverização. No portfólio da Tirreno, por exemplo, os produtores encontram soluções para diferentes finalidades, como:

  • HYBRID ATX-N, produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base hibrida, ou seja, mistura de aditivos orgânicos e inorgânicos, com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.
  • TIRROIL WB 939 O, cera protetiva para maquinários agrícolas base água, desta forma não agride pintura, nem borrachas e vedações. A ideia é a aplicação da cera entressafras no maquinário protegendo as peças contra a corrosão. Outro benefício é que, quando o maquinário for utilizado, a cera aplicada impede a aderência de novas sujidades.
  • ORGANIC ATX, um produto com sinergismo de atuação de agentes anticorrosivos com base orgânica com estabilizantes e supressores de espuma exercendo excelente desempenho de longa duração de proteção contra corrosão em sistemas aquosos na presença de multimetais. Confira no manual do maquinário a tecnologia indicada.

Para conhecer essas e outras soluções, acesse o site: https://www.tirreno.com.br/.

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