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Kstack investe R$ 5 milhões no desenvolvimento de solução para o agronegócio

MinhaSafra360 é a primeira solução da plataforma Agroraiz360 que deve representar 25% de seu faturamento nos próximos três anos
O agronegócio movimentou em torno de 27,4% do PIB brasileiro em 2021, com investimentos de R$ 2,96 bilhões. Segundo dados do anuário de cooperativas, no ano passado, o Brasil contava com 1.170 cooperativas no setor agropecuário, somando R$ 230 bilhões em ativos. Os ingressos do exercício foram da ordem de R$ 358 bilhões. Somando-se a isso os milhares de cerealistas e tradings do mercado, existe um campo enorme a ser explorado, trabalhado, através de ações, parcerias que visam fortalecer o agronegócio e as empresas do setor.
O uso cada vez mais intensivo de tecnologia da informação está transformando a agropecuária e trazendo benefícios cada vez maiores. O processo de decisão do produtor rural, historicamente baseado na tradição, experiência e intuição, passou a ser apoiado por informações precisas e em tempo real. O processo se estende a todos os participantes no ecossistema do Agro: das revendas, dos comerciantes, cooperativas, tradings, entre outros.
É aí que entra o Agroraíz360, da Kstack, que tem a tecnologia em seu DNA e, apesar de relativamente nova no mercado, tem ajudado a dezenas de empresas em processos de transformação digital.
A empresa já havia prestado serviços para companhias do agronegócio e, a partir de 2019, decidiu investir mais fortemente na área, iniciando um trabalho intenso de imersão, de entendimento e de visualização de todo o processo que começa no produtor ou fornecedor e termina no porto, com a carga embarcada. Inclui-se aí as nuances da negociação, a movimentação digital, as necessidades operacionais e de gestão, identificação das lacunas funcionais, de informação e de apoio à tomada de decisão. “Quando pensamos na chamada ‘Agricultura 4.0’ ou ´5.0+´, conexão em tempo real dos dados coletados pelas tecnologias digitais com o objetivo de otimizar a produção em todas as suas etapas, percebemos a total aderência de nossa estratégia para o Agro”, diz Cristian Dias, Head Comercial Agroraiz360. “Esse salto tecnológico deve trazer todo o processo a um novo patamar, impactando a forma de produção, transporte e comercialização”, completa.
Investimento para o Agro
A Kstack investiu R$ 5 milhões no desenvolvimento do MinhaSafra360, primeira solução da plataforma Agroraíz360, ao longo de 2,5 anos, criando uma unidade de negócio focada na área, a KSK Agro. O MinhaSafra360 é uma solução inovadora que facilita toda a gestão dos grãos (milho, soja e sorgo, trigo, arroz e outros) – comercial, operacional, de apoio ao produtor / fornecedor. E novas funcionalidades têm sido incorporadas conforme retorno do mercado. O produto, que foi lançado este ano e já tem total aderência ao mercado, deve representar 25% do faturamento total da empresa nos próximos três anos.
“Esperamos faturar em torno de R$ 200 mil reais este ano com a nova solução, número que pode ser triplicado conforme processos e análises que fazemos no mercado diariamente”, afirma Dias. “Nossa perspectiva é de fechar até dez clientes ao fim de 2022. E, para 2023, nossa expectativa é de aumentarmos consideravelmente nossa carteira”.
O executivo diz ainda que vale ressaltar dois pontos fundamentais para a atuação da Kstack no agronegócio: a) a existência de um enorme potencial dentro do setor e a inexistência de uma solução que ajudasse efetivamente os participantes do ecossistema e. b) a experiência da Kstack na área tecnológica, o conhecimento em negócios e a capacidade de execução para colocar a solução disponível e funcional para o mercado.
O MinhaSafra360 é hoje único no mercado brasileiro, trazendo inúmeros benefícios, que são diferenciais para as empresas cerealistas, cooperativas, tradings, produtores rurais. A Kstack encara com naturalidade a chegada da concorrência ao mercado, porém busca estar sempre passos à frente, com qualidade, segurança transparência e agilidade para entrega de resultados.
Sobre a Agroraiz360
A Agroraiz360, uma plataforma 100% brasileira da Kstack para o agronegócio, nasceu com o objetivo de inovar em tecnologias digitais para esse segmento, otimizando o controle das atividades referentes à produção, importação e exportação de commodities agrícolas. Para mais informações, acesse www.agroraiz360.com.br.

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MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.
Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.
Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.
Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.
Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.
A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.
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Fábrica de torradores ATILLA comemora Dia Nacional do Café com curso gratuito de classificação e degustação

A formação, em parceria com o Senar e Faemg, é destinada a produtores e demais integrantes da cadeia do café
A Atilla – Fábrica de torradores – receberá entre os dias 26 e 30 de maio o curso gratuito “Classificação e Degustação”, oferecido, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e com a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).
A instrutora responsável pela formação, de 40 horas, será Helga Andrade. O público-alvo é composto por produtores familiares e demais integrantes da cadeia do café.
As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo.
Serviço
Curso: Classificação e Degustação – gratuito
Data: 26/05 a 30/05
Horário: 8h às 17h, com uma hora de intervalo
Local: Atilla Lab – Av. Heráclito Mourão de Miranda, 1587, bairro Alípio de Melo, Belo Horizonte, MG
Telefone: (31) 9 8635-7017
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Brasil mira novos mercados para ampliar exportações de carne bovina; especialista avalia impacto das tarifas impostas pelos EUA ao setor

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil prospecta novos mercados internacionais, como Japão e Vietnã, para consolidar sua posição e deve alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025, segundo projeções. Especialista em comércio exterior avalia que as tarifas impostas pelos americanos não devem impactar de forma significativa o desempenho das exportações de carne bovina do país, que tendem a seguir em alta
Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil faturou mais de US$ 12,8 bilhões com o produto no ano passado e registrou um total de 2,8 milhões de toneladas exportadas – o melhor desempenho da história, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Neste ano, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina e faturaram mais de US$ 2 bilhões. Para manter essa posição, o país prospecta novos mercados estratégicos, como Japão e Vietnã, com os quais firmou acordos comerciais recentemente. A movimentação ocorre em meio a imposição de tarifas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin, avalia que a medida não deve gerar impactos relevantes nas exportações, já que a forte demanda interna nos EUA mantém o país como um dos principais compradores da proteína nacional.
“A tarifa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump para os produtos brasileiros reflete uma escalada nas medidas protecionistas, ainda que tenha pouco potencial de afetar o cenário de importação de carnes bovinas dos Estados Unidos, que importam principalmente para suprir a demanda interna e nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Anteriormente, em 2022, o Brasil enfrentou tarifas fora de cota devido à alta demanda americana, mas conseguiu manter a competitividade. No ano passado, os EUA importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira, um aumento significativo em relação a 2023. Essa nova medida pode elevar os custos para os importadores norte-americanos, embora a demanda por carne continue elevada e atenue esse cenário. O Brasil também segue competitivo em preço e volume, o que deve sustentar a tendência de crescimento das exportações de carne”, avalia Rogério Marin.
Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a retração de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e o avanço em acordos comerciais sustentam esse otimismo. Atualmente, o Brasil exporta para mais de 150 países e a China permanece como o principal destino da carne brasileira, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos respondem por grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.
Novos mercados
No último mês, o Brasil passou a mirar novos mercados asiáticos para venda de carne bovina. O Japão, reconhecido por suas exigências sanitárias e por ser um dos maiores importadores mundiais da proteína, representa uma oportunidade de alto valor agregado e de rentabilidade para as empresas brasileiras por sua demanda por produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em expansão, desponta como mercado promissor para cortes de maior qualidade. “Atualmente, a China é o maior importador de carne bovina brasileira. Os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir essa dependência, oferecendo maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos de restrições ou flutuações em um único mercado. A entrada nesses países, no entanto, exige avanços em rastreabilidade, certificações e qualidade, mas o potencial de retorno é elevado”, avalia Rogério Marin.