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Instituto de pesquisa científica Fito comprova eficácia de nova tecnologia na conservação de maçãs pós-colheita

Maçãs pós-colheita

Estudo foi realizado com produto desinfetante aplicado pelo sistema de geração de névoa seca a frio da TerraNova

A Fito Desenvolvimento e Produção, instituto de pesquisa científica localizado no estado de Santa Catarina, realizou um estudo com o objetivo de avaliar a eficácia do desinfetante Havoxil 250, considerado o mais potente produto para controle microbiológico, aplicado com o uso da tecnologia Ultrafog no controle da podridão pós-colheita de maçãs.

O Ultrafog é um sistema de geração de micropartículas criado pela TerraNova que viabiliza a aplicação do produto sanitizante por meio de uma névoa seca com alto poder de dispersão utilizando equipamentos fabricados pela própria empresa, que atua com soluções de desinfecção para ambientes industriais que exigem alto nível de controle microbiológico. A tecnologia da TerraNova é capaz de garantir uma considerável redução dos índices de perdas de frutos em decorrência de podridões, promovendo também aumento no tempo de prateleira dos alimentos, gerando ganhos em toda a cadeia.

As podridões de maçãs podem se manifestar durante o armazenamento, o transporte e a comercialização dos frutos, gerando prejuízos significativos. Por isso, o controle deve ser preventivo, realizado em pré ou pós-colheita. Em um levantamento recente realizado em câmaras frigoríficas da Região Sul do Brasil, foram observadas perdas de até 12,1% de maçãs da variedade Gala e de até 8,4% do tipo Fuji. E as perdas chegaram a atingir 29,7% nas maçãs Gala e 35,6% na Fuji quando os frutos foram submetidos a testes de prateleira.

O estudo realizado pela Fito teve duração de aproximadamente seis meses e foi conduzido pelo engenheiro agrônomo e mestre em Fitopatologia José Itamar da Silva Boneti, nas câmaras frigoríficas da Cooperserra, cooperativa agropecuária sediada no município de São Joaquim (SC). Os ensaios utilizaram 3 mil maçãs, totalizando cerca de 450 kg da fruta.

“As aplicações do Havoxil 250 com o uso do equipamento Ultrafog mostraram-se muito eficientes no controle das podridões das maçãs. Os índices de controle para os diferentes fitopatógenos foram de até 92,3%”, concluiu o estudo, que padroniza a aplicação do desinfetante em ciclos de sete e catorze dias de reaplicações. Além dos resultados nas câmaras frigoríficas, foram feitos também testes de prateleira, com as maçãs armazenadas por 14 dias em temperatura ambiente. Nessa etapa, a tecnologia também reduziu significativamente a podridão, proporcionando índices de controle acima de 57%.

“O tratamento com uso da tecnologia Ultrafog da TerraNova aumentou o tempo de prateleira das frutas, podendo sugerir uma diminuição de devoluções nos pontos de vendas. Trata-se, portanto, de uma excelente opção para o setor, que tem tido muita perda durante a armazenagem e posterior comercialização dos frutos”, completa o estudo.

Os resultados foram divulgados pela TerraNova durante a terceira edição do Encontro Agrícola Tecnológico, realizado na cidade de São Joaquim no dia 1º de dezembro pela Cooperserra. O evento reúne diversos players da fruticultura de inverno, com foco especial na produção de maçãs.

“Nosso objetivo é levar para os produtores de maçã uma nova alternativa para o controle das podridões pós-colheita. Os resultados do estudo foram excelentes e corroboram com os resultados de clientes que já aderiram à nova tecnologia”, comenta Willian Saito, cofundador da TerraNova.

“Vale ressaltar que o novo processo de controle de podridões em pós-colheita da TerraNova pode ser utilizado em diversas etapas da rotina de pós-colheita nos packing houses, de câmaras frias com frutos em atmosfera controlada a câmaras vazias, na desinfecção dos bins de armazenamento, no recebimento dos frutos, em contêineres de transporte e em baús de caminhões para evitar perdas durante longos período de frete. O processo é certificado orgânico pela Ecocert.”, complementa Daniel Christo, cofundador da TerraNova.

Conheça mais sobre a aplicação do sistema Ultrafog em produtos hortifrutícolas em https://www.youtube.com/watch?v=TShywqDv4Vs.

Sobre a TerraNova

A TerraNova inova constantemente em maneiras de melhorar o controle microbiológico em áreas críticas. Por isso, criou o sistema Ultrafog, ideal para a desinfecção de ambientes fechados, pois garante a dispersão uniforme das partículas do produto, com grande penetrabilidade e baixa umidade, simplificando o processo de sanitização.
Utilizando equipamentos de fabricação própria, a TerraNova garante baixo consumo de produtos químicos, de água, de mão de obra e de energia elétrica, baixa manutenção, rápido ciclo de tratamento, baixo ruído e mobilidade facilitada, ajudando a indústria a reduzir as chances de erro humano, passivo trabalhista e tempo de desinfecção das linhas de produção, aumentando a produtividade.

http://www.terranovasa.com.br

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Tecnologia de monitoramento com taxa variável e ROI impulsiona discussões no setor sucroenergético brasileiro

Fábio Franco, gerente geral da Taranis 𝐓𝐢𝐚𝐠𝐨 𝐎𝐫𝐮𝐧

Tema será debatido em palestra apresentada pelo coordenador de Tratos Culturais Rene Pereira, a convite da Taranis do Brasil, durante a 24ª edição do Herbishow, em Ribeirão Preto (SP)

A palestra “Usabilidade de aplicação em taxa variável com ROI” será um dos destaques da 24ª edição do Herbishow, principal evento da América Latina voltado ao controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de maio, em Ribeirão Preto (SP). Agendada para o primeiro dia do evento, às 9h40, a apresentação, a convite da Taranis do Brasil, será conduzida pelo coordenador de Tratos Culturais do Grupo Pedra, Rene Pereira, que abordará o uso estratégico da inteligência artificial (IA) para otimizar a aplicação de insumos agrícolas, com foco em decisões mais precisas e no aumento do retorno sobre investimento.

Para o gerente-geral da Taranis, Fábio Franco, o apoio à palestra  reforça o compromisso da companhia israelense com a inovação do agronegócio brasileiro. “É uma oportunidade única de diálogo com lideranças do setor, produtores, executivos de usinas e fornecedores de cana, mostrando o potencial da IA para transformar a produção no país”, afirma. Além do tema patrocinado, o Herbishow deste ano também abordará tendências em manejo, digitalização e soluções voltadas à produtividade sustentável.

Segundo Franco, a escolha do tema e do palestrante refletem a estratégia de posicionamento da Taranis do Brasil para 2025: “Esta é nossa segunda participação em eventos neste ano, e seguimos atentos aos movimentos do mercado, sempre buscando mostrar onde nossa tecnologia pode agregar valor real ao setor sucroenergético”.  

Monitoramento inteligente a serviço da lavoura

A Taranis aplica inteligência artificial de ponta para monitorar lavouras por meio de câmeras de altíssima resolução, com hardware exclusivo e patenteado, instaladas em drones e aeronaves Cessna 172. Cada avião cobre até 2.000 hectares por dia, capturando de 4 a 8 amostras por hectare com precisão foliar elevada.

“A tecnologia é capaz de identificar cerca de 100 espécies de plantas daninhas, além de detectar doenças e deficiências nutricionais nas culturas. As informações geradas são processadas e disponibilizadas na plataforma digital da Taranis, oferecendo aos produtores análises detalhadas e de fácil acesso”, ressalta Fábio, ao explicar que a escolha entre drones e aviões depende do tamanho da área e da topografia em análise.

Mais informações: https://taranisbrasil.com/

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Tecnologia invisível na agricultura: pesquisadores desenvolvem pesticida nanoencapsulado mais eficiente e sustentável para o controle de pragas da soja

Tecnologia invisível na agricultura: pesquisadores desenvolvem pesticida nanoencapsulado mais eficiente e sustentável para o controle de pragas da soja

Tecnologia invisível na agricultura: pesquisadores desenvolvem pesticida nanoencapsulado mais eficiente e sustentável para o controle de pragas da soja

Carro-chefe do agronegócio brasileiro, o cultivo de soja tem batido recordes no país. Só em 2024, a safra nacional ultrapassou 150 milhões de toneladas, consolidando o cultivo como um dos pilares da economia. As pragas, no entanto, têm se desenvolvido em igual proporção e representam uma ameaça significativa à produção brasileira, com impactos econômicos expressivos. Estudos indicam que os percevejos, por exemplo, podem reduzir a produtividade da soja em até 30%, resultando em perdas estimadas em mais de R$ 12 bilhões por safra. Da mesma forma, nematoides são responsáveis por perdas de uma safra a cada dez, acumulando prejuízos de aproximadamente R$ 374 bilhões ao longo de uma década. A ferrugem asiática também está na lista das principais ameaças ao grão, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a doença já gerou perdas superiores a R$ 150 bilhões desde sua identificação no país. Esses dados ressaltam a importância de estratégias eficazes de manejo e controle para mitigar os impactos dessas pragas na cultura da soja.

Comprometidos com o propósito de criar estratégias eficazes de manejo e controle para mitigar os impactos de pragas na cultura da soja, os pesquisadores membros do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanotecnologia para Agricultura Sustentável (INCT NanoAgro) — Marcos Lenz, Matheus Mota Lanzarin, Leonardo Marques de Almeida Mariano, Manoel Peres Zinelli, Jhones Luiz de Oliveira, Leonardo Fernandes Fraceto, Adriano Arrué Melo — desenvolveram um sistema avançado de liberação de pesticidas utilizando nanopartículas de policaprolactona (PCL) para encapsular o lufenuron, um regulador de crescimento de insetos amplamente usado no combate à Rachiplusia nu, uma das principais pragas da soja.

A pesquisa desenvolvida, focada em melhorar a estabilidade, eficácia e segurança ambiental dos pesticidas, testou as novas formulações nanoencapsuladas em laboratório (in vitro) e em condições semi abertas (in vivo). Entre os resultados apreendidos está o de que tanto a versão nano quanto a formulação comercial convencional eliminaram quase 100% das larvas da praga na dose máxima. No entanto, o diferencial da versão nanoencapsulada foi manter altos níveis de eficácia mesmo em doses mais baixas.

A nanotecnologia utilizada garante maior proteção do ingrediente ativo, controle gradual da liberação do produto e menor degradação ao longo do tempo. “As nanopartículas funcionam como pequenas cápsulas que liberam o pesticida de forma mais controlada, mantendo sua ação por mais tempo e exigindo menos aplicações”, explica Marcos Lenz, um dos pesquisadores envolvidos no estudo.

Os ensaios realizados demonstraram que, em ambiente realista (in vivo), a formulação manteve uma taxa de controle acima de 90% na concentração recomendada. O desempenho caiu em concentrações menores, mas os pesquisadores veem isso como um passo importante para o futuro dos nanopesticidas: “É crucial continuar testando essas formulações em diferentes condições ambientais para entender como elas se comportam no campo. O objetivo é afinar a concentração do ingrediente ativo nas nanopartículas, ampliando ainda mais sua competitividade e sustentabilidade”, afirma Lenz.

Essa estratégia, ao mesmo tempo eficiente e menos agressiva ao meio ambiente, pode ser um divisor de águas para o agronegócio — especialmente em um contexto onde o uso excessivo de defensivos agrícolas é alvo de críticas crescentes e preocupações com a saúde pública e os ecossistemas.

A expectativa agora é que as pesquisas avancem para otimizar ainda mais a concentração do ingrediente ativo nas nanopartículas e expandir os testes em diferentes tipos de culturas e climas. A longo prazo, tecnologias como essa podem reduzir drasticamente o volume de pesticidas usados nas plantações, preservando a produtividade sem comprometer a biodiversidade.

Combinando ciência de materiais, biotecnologia e agricultura de precisão, os sistemas nanoencapsulados abrem caminho para uma nova geração de defensivos agrícolas: mais eficazes, mais sustentáveis e — quem sabe em breve — amplamente adotados nos campos brasileiros.

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MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.

Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.

Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.

Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.

A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.

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