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Destaque

Infraestrutura de recarga avança e já está em 25% dos municípios brasileiros

O Brasil já conta com 14.827 eletropostos públicos e semi-públicos.

Carregadores rápidos (DC) representam 16% do total desses equipamentos no país

Em fevereiro, o número de eletropostos no Brasil destaca o avanço significativo do setor, totalizando 14.827 eletropostos públicos e semi-públicos. Há três meses, em novembro de 2024, o país contava com 12.137 pontos de recarga. Comparando com os números de 2025, o volume representa um crescimento de 22% na infraestrutura – o que impulsiona o processo de eletromobilidade.

A expansão da infraestrutura acompanha o aumento da participação dos veículos elétricos plug-in (BEV e PHEV) no mercado e sua disseminação pelo interior do país. Atualmente, a frota de veículos elétricos plug-in no Brasil soma 208.344 unidades, resultando em um índice de 14 veículos por eletroposto. Dentro desse total:

  • 45% (93.082 veículos) são 100% elétricos (BEV) e dependem totalmente dos carregadores.
  • 55% (115.262 veículos) são híbridos plug-in (PHEV) e possuem dependência parcial da infraestrutura, pois também operam com motor a combustão.

Considerando apenas os veículos 100% elétricos, a relação é de 6 veículos por eletroposto.

GEOGRAFIA

Atualmente, 1.363 municípios brasileiros contam com eletropostos. Em novembro de 2024, esse número era de 1.263, indicando um crescimento de 8% na oferta de pontos de recarga, sejam eles lentos ou rápidos. Esse avanço fortalece a autonomia e a confiança dos usuários de veículos elétricos plug-in.

O crescimento é especialmente notável no Norte, Centro-Oeste e Nordeste, o que reflete o avanço da eletromobilidade por todas as regiões brasileiras, e inclui também o processo de interiorização da infraestrutura.

Comparação do número de Municípios/Região

RegiãoNov/24Fev/25Evolução
Norte384723,7%
Centro-Oeste10712113,1%
Nordeste29432610,9%
Sudeste4795065,6%
Sul3453635,2%
Total1.2631.3637,9%


TIPOS DE CARREGADORES

Dos 14.827 eletropostos existentes, 84% (12.397) oferecem recarga lenta (AC), enquanto 16% (2.430) são carregadores rápidos (DC). Em relação a novembro de 2024, o crescimento dos carregadores rápidos superou o dos carregadores lentos, reforçando a evolução da mobilidade elétrica no país.

Expansão dos Carregadores Rápidos (DC):

  • Novembro de 2024: 1.516
  • Fevereiro de 2025: 2.430
  • Crescimento: 60%

Expansão dos Carregadores Lentos (AC):

  • Novembro de 2024: 10.621
  • Fevereiro de 2025: 12.397
  • Crescimento: 17%

O aumento expressivo dos carregadores rápidos evidencia o foco na implementação de uma infraestrutura de recarga mais eficiente para os usuários de veículos elétricos. 

Para Davi Bertoncello, diretor do GT de Comunicação da ABVE, membro do Conselho e diretor executivo da Tupi Mobilidade: “Deixamos de contar carregadores e começamos a contar histórias. A de um país que, em poucos anos, saltou de poucas centenas de carregadores públicos para quase 15 mil. Os números não mentem: apenas entre carregadores rápidos, que são a chave para destravar a adoção em massa dos veículos elétricos no Brasil, tivemos um crescimento de 62% em um trimestre. Quem ainda duvidava que a transição estava acontecendo, agora tem 2.430 motivos para repensar.”

A ABVE disponibiliza em seu site, por meio de seu BI (Business Inteligence), os números relativos ao mercado de vendas de veículos eletrificados. As informações são divididas em três temas: Geral, Frotas, Geografia da Eletromobilidade e Eletropostos.

As informações se encontram disponíveis e são atualizadas mensalmente, em https://abve.org.br/bi-geral/

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Destaque

Inteligência artificial se torna grande aliada no combate às plantas daninhas na produção brasileira de cana-de-açúcar

As imagens captadas pela Taranis do Brasil ajudam o produtor a tomar decisões mais fundamentadas no planejamento da safra Taranis do Brasil

Por meio da captação de imagens em alta resolução, a Taranis do Brasil viabiliza que os produtores otimizem custos com diagnósticos precisos, identificando mais de 100 espécies infestantes

No cultivo de cana-de-açúcar, o manejo adequado das plantas daninhas é crucial para reduzir os custos de produção. Identificando corretamente essas plantas, o produtor pode adotar estratégias mais eficazes utilizando ferramentas apropriadas, como a inteligência artificial (IA). Durante a 9ª edição do “Datagro – Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol”, a Taranis do Brasil, empresa especializada no uso de IA para combater ervas daninhas, doenças e deficiências nutricionais, promoveu uma palestra com o sócio-diretor do Pecege Consultoria e Projetos, João Botão.

Segundo Botão, as ervas daninhas fazem parte do processo agrícola e precisam ser gerenciadas adequadamente, pois consomem os recursos destinados às culturas, afetando sua produtividade.

“Na rotina do campo, é essencial que sejam utilizadas soluções específicas para cada variedade infestadora, o que exige um diagnóstico preciso da situação da lavoura. O uso da inteligência artificial representa uma mudança na atitude do produtor, que deve se permitir testar novas tecnologias, como a oferecida pela Taranis”, afirmou.

Para ele, neste cenário, a IA atua como um termômetro na medicina: “Ao tocar a testa de alguém, percebe-se uma possível febre, mas não a temperatura exata. Para isso, é necessário usar o termômetro. A inteligência artificial da Taranis fornece uma medição precisa, com maior cobertura e confiabilidade, oferecendo uma visão mais abrangente das condições da lavoura”.

A realidade do produtor de cana no Brasil

Ao refletir sobre o comportamento do produtor brasileiro de cana-de-açúcar, José apontou que, apesar das variações regionais no cultivo, o maior desafio, não apenas na produção de cana, mas também em outros setores, é o fator humano. “Isso envolve tanto a escassez de mão de obra, com muitas atividades ainda realizadas manualmente, como a necessidade de qualificar esses trabalhadores. É crucial investir no treinamento para o uso de tecnologias. Um time bem capacitado e adaptado à tecnologia é o maior desafio para todos”, afirmou.

Em termos de números, a previsão para a safra 2025/2026 no Centro-Sul é de uma redução de 1,4% na produção devido aos danos causados pela seca e incêndios no ciclo anterior. A região, que representa cerca de 90% da produção nacional, deverá processar 612 milhões de toneladas de cana no ciclo que começa em abril.

“Essa safra tende a ser mais próxima da média, sem grandes surpresas no campo”, observou José, ao frisar que, embora algumas regiões sejam mais afetadas que outras, não se espera grandes variações na produção. Quanto ao mercado, há boas perspectivas de preço, com um cenário econômico favorável que deve continuar beneficiando o produtor.

Inteligência artificial em ação

Na prática, a Taranis, com um crescimento superior a 300% no Brasil nos últimos três anos, utiliza tecnologia de ponta para identificar ameaças nas lavouras. Através de imagens de alta resolução, é possível apontar as áreas impactadas, o tipo de problema, a presença de ervas daninhas e o grau de cada problema. Além disso, a tecnologia consegue localizar cada planta daninha por talhão e identificar doenças ou deficiências nutricionais.

Também durante o evento, o gerente-geral da empresa, Fábio Franco explicou que imagens ajudam o produtor a tomar decisões mais fundamentadas no planejamento da safra. “A metodologia da Taranis é única, pois registra informações ao longo do tempo, proporcionando ao produtor uma visão detalhada e contínua de sua lavoura. Isso facilita, por exemplo, a detecção do aumento de plantas daninhas, a necessidade de revisar práticas agrícolas e a escolha do herbicida e da dosagem adequados para o controle”, detalhou.

Para isso, as câmeras de alta resolução, com hardware patenteado, são instaladas em drones e aeronaves Cessna 172. Cada avião da empresa pode mapear até 2.000 hectares por dia, capturando até 4 imagens de precisão foliar e mais 4 de grande cobertura, sendo capaz de identificar mais de100 espécies de ervas daninhas, assim como doenças e deficiências nutricionais.

Mais informações: https://taranisbrasil.com/

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Torradora Atilla está com inscrições abertas para curso de Engenharia da Torra

Foto: divulgação

Estão abertas as inscrições para a formação “Engenharia da Torra”, promovida pela Torradora Atilla. O curso será híbrido, a etapa presencial acontecerá nos dias 29 e 30 de março e será em Belo Horizonte (MG)

O conteúdo programático contempla assuntos como: equipamentos de torra, análise de dados, reconhecimento do torrador, como fazer cupping, análise da matéria prima, entre outros. As inscrições devem ser realizadas através do link: https://encurtador.com.br/QBwPU

Após concluir a inscrição, o público já poderá assistir às aulas da etapa on-line através da plataforma Hotmart.
O conteúdo programático completo está disponível no site: https://www.atilla.com.br/curso-de-torra/

Curso Engenharia da Torra
Inscrições: https://encurtador.com.br/QBwPU

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Nestlé Brasil adere à COBEA para ajudar a impulsionar avanços no bem-estar animal

Barbara Sollero, head de Agricultura Regenerativa da Nestlé Brasil Divulgação

Filial da maior empresa de alimentos do mundo se torna o oitavo membro da coalizão empresarial lançada em 2024

A Nestlé Brasil, filial da maior empresa de alimentos do mundo, é o mais recente membro da Colaboração Brasileira de Bem-estar Animal (COBEA), iniciativa de cooperação pré-competitiva inédita no sul global, criada em 2024 pela startup certificadora Produtor do Bem com o propósito de promover bem-estar animal no Brasil. A multinacional suíça se junta a outros sete importantes atores da cadeia de proteína animal brasileira – Grupo IMC (International Meal Company), Special Dog Company, Minerva Foods, JBS Brasil, Planalto Ovos, Mantiqueira Brasil e Danone Brasil – que já fazem parte da associação.

“Estamos felizes com a adesão da Nestlé e seu comprometimento em promover o bem-estar animal por meio da COBEA. Eles entendem que os avanços necessários exigem uma abordagem que envolva e participe de toda a cadeia de suprimentos”, afirma diretora-executiva da Colaboração, Elisa Tjarnstrom.

Além do setor alimentício, a COBEA está aberta à adesão de representantes do setor de pet food, pelos benefícios de uma maior colaboração entre os dois setores. Segundo Elisa, o objetivo do grupo é trabalhar estrategicamente com empresas investidas na temática para definir uma direção comum e superar em conjunto as barreiras ao progresso.

Portanto, a diretora-executiva acredita que a Nestlé é uma adição importante para o grupo por, além de operar no segmento de lacticínios, atuar também no setor de alimentos para animais de estimação com a marca Purina. “Tenho certeza de que trarão muita experiência e que têm um papel importante a cumprir, por exemplo, em termos de como compradores e produtores de proteína animal podem se unir para trabalhar na mesma direção”, destaca.

“Essa parceria reforça o compromisso da Nestlé com o bem-estar animal, reconhecendo seu impacto positivo na qualidade dos produtos e na sustentabilidade das cadeias produtivas. Esperamos que essa colaboração impulsione inovação, pesquisa e novos modelos que beneficiem tanto produtores quanto consumidores”, afirma a head de Agricultura Regenerativa da Nestlé Brasil, Barbara Sollero.

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