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Fábrica da Nidec Global Appliance é carbono neutro

(Foto: Reprodução/NIDEC)

Planta de Joinville/SC é a primeira do grupo Nidec a alcançar a meta em todo o mundo

A Nidec Global Appliance,  parceira global das indústrias de equipamentos residenciais e comerciais e detentora da marca Embraco, celebra um marco histórico: a unidade fabril de compressores de Joinville/SC se tornou a primeira do grupo Nidec no mundo, além de uma das primeiras indústrias de Santa Catarina, a conquistar a neutralidade de carbono em suas operações. A fábrica produz mais de 13 milhões de compressores por ano, que além de atenderem ao mercado nacional, são exportados para aproximadamente 90 países, emprega cerca de 3.500 colaboradores e é um complexo industrial com inúmeros equipamentos e processos de produção que consomem recursos energéticos.

A meta foi alcançada seis anos antes do prazo estabelecido pela Nidec Appliance, Commercial and Industrial Motors (ACIM), divisão da Nidec Corporation na qual estão alocadas as 14 unidades fabris da Nidec Global Appliance, incluindo a unidade de Joinville. Neste ano, a ACIM estabeleceu quatro metas de sustentabilidade para 2030: alcançar a neutralidade de carbono em suas fábricas, atingir 25% de mulheres em cargos executivos, reduzir a pegada de carbono de seus clientes em uma gigatonelada e garantir que seus fornecedores-chave completem uma autoavaliação relacionada a práticas ambientais, sociais e de governança.

Jornada rumo à neutralidade de carbono na planta de Joinville

Nos últimos anos, mudanças importantes foram implementadas no parque fabril de Joinville visando maior eficiência energética, produtividade e sustentabilidade. Para alcançar a neutralidade de carbono, um robusto plano de ação foi implementado, incluindo a criação de uma política de gestão do consumo de energia, o alinhamento entre a estratégia de descarbonização e a necessidade de investimentos e o engajamento dos diferentes setores da empresa.

A primeira fase consistiu na medição das emissões, estágio este que foi apoiado pela cultura de sustentabilidade da companhia que, desde 2012, mede e reporta suas emissões de gases de efeito estufa. Isso fez com que a equipe identificasse facilmente as principais fontes emissoras nas operações: gás natural e energia elétrica. Em 2023, a operação da fábrica de compressores de Joinville emitiu cerca de 12 mil toneladas de CO2, dos quais 74% corresponderam às emissões diretas, como consumo de gás natural, e 26% às emissões indiretas, relativas ao uso de eletricidade. 

Com isso, a estratégia adotada incluiu planos de modernização dos equipamentos e melhoria de eficiência nos processos operacionais para redução do consumo de gás natural e de energia elétrica. Na fábrica, existem mais de 80 medidores de energia e oito de gás, administrados por um software de gestão, que envia relatórios em tempo real sobre os equipamentos e as variações de pico, permitindo a tomada de decisão sobre possíveis correções.

Entre as ações de redução no consumo de gás natural, foi realizada a modernização das caldeiras, responsáveis por gerar o vapor utilizado no processo de fabricação dos compressores, e dos fornos a gás. Para aumentar a eficiência e reduzir o desperdício, estes equipamentos foram atualizados e receberam sensores de gestão de consumo. Como resultado, foi obtida uma redução de cerca de 14% do consumo total, em relação ao ano base de 2022.

Já as ações para a redução no consumo de energia incluíram a substituição dos compressores de ar comprimido por uma geração mais avançada; instalação de acumuladores de ar; correção de vazamentos em tubulações; troca de motores por uma nova geração de alto desempenho; e implementação de gerenciadores de consumo com sensores inteligentes. Juntas, essas ações resultaram em uma economia de 7% do consumo total também no comparativo com 2022.

“A jornada rumo à neutralidade de carbono reflete nossa cultura de sustentabilidade e estratégia de negócios, envolvendo nossos clientes e cadeia de fornecimento. Nos últimos anos, investimos mais de 10 milhões de reais nesses projetos que permitiram que atingíssemos a meta seis anos antes do que o determinado pela divisão. Isso também nos trouxe uma economia de mais de 4 milhões de reais em gastos com gás natural e energia elétrica”, destaca Guilherme Almeida, presidente da Nidec Global Appliance.

Redução e compensação 

Ainda como ação de redução das emissões, a companhia adquiriu certificados internacionais de energia renovável, conhecidos como I-RECs (International Renewable Energy Certificates), que permitem comprovar a origem renovável da energia elétrica consumida e, com isso, zerar as suas emissões atreladas ao uso de eletricidade em suas operações.

Como último recurso para neutralizar o restante das emissões, a empresa fez a compensação por meio da compra voluntária de créditos de carbono de um projeto registrado pelo Clean Development Mechanism (CDM) da ONU[1].

“Ao adquirir os créditos, além de reforçar o compromisso com as mudanças climáticas, compensamos nossas emissões e incentivamos práticas sustentáveis em diversos setores. Além disso, continuamos a investir em tecnologia em compressores e soluções para refrigeração Embraco que apresentam alta eficiência energética contribuindo direta e ativamente para a redução carbono em nossos clientes”, destaca.

Operação e produtos sustentáveis

A neutralidade das emissões de carbono na fábrica de Joinville da Nidec Global Appliance acompanha a jornada de evolução no desenvolvimento dos compressores da marca Embraco para refrigeração doméstica e comercial ali produzidos. Eles são reconhecidos mundialmente por contribuírem para a descarbonização de toda a cadeia do frio, já que são desenvolvidos com foco em miniaturização, alta eficiência energética e uso de refrigerantes naturais. Essas características colocam a empresa em uma posição de liderança na indústria da refrigeração mundial e demonstram seu compromisso com soluções tecnológicas cada vez mais alinhadas com o desenvolvimento sustentável.

Sobre a Nidec Global Appliance 

Com 9.700 colaboradores distribuídos em nove países, a Nidec Global Appliance fabrica e comercializa produtos para aplicações comerciais e residenciais, incluindo soluções Embraco para refrigeração e motores Nidec para máquinas de lavar, secadoras e lavadoras de louça. A Nidec Global Appliance é uma plataforma da Nidec Appliances, Commercial and Industrial Motors (ACIM), uma unidade de negócios da Nidec Corporation. Com mais de 18 mil colaboradores e mais de 37 fábricas distribuídas em 25 países, a ACIM é a maior divisão em termos de vendas do Grupo Nidec.

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Sistema de paletização da Selgron automatiza processo da indústria cafeeira

Foto: Selgron

Tecnologia desenvolvida pela empresa aumenta a produtividade e garante segurança no manuseio de materiais. No caso das sacas de café é oferecido um cabeçote desenvolvido especialmente para o carregamento desse tipo de produto

Os sistemas robotizados de paletização são desenvolvimentos modernos para a otimização dos processos produtivos na indústria, auxiliando no aumento da produtividade, na melhora da segurança e na eficiência no manuseio de materiais. Um exemplo dessa inovação pode ser observado no sistema de paletização de sacas de café desenvolvido pela Selgron, empresa especializada na elaboração de equipamentos para a automação industrial, que oferece uma linha de paletizadoras e recentemente desenvolveu uma estrutura específica para o segmento cafeeiro. 

Um dos sistemas robotizados da Selgron é especialmente projetado para a paletização de sacos de juta, usados frequentemente no transporte de café. A inovação começa com a mesa pré-formadora, que foi desenvolvida para garantir uma melhor acomodação dos sacos de 30 a 60 quilos, facilitando a ação do robô equipado com um cabeçote desenhado especificamente para manusear sacas de juta. Mas também há opções de cabeçotes para variedade de outras embalagens.

O processo é ágil e seguro: o robô coleta o saco de café e o deposita em um ponto pré-definido para a paletização. Além disso, o sistema – patenteado pela Selgron – conta com esteiras transportadoras de alta carga, que possibilitam a paletização sem a necessidade de paletes, o que reduz custos e agiliza o processo. A uniformidade do produto é garantida por uma esteira pressora, enquanto dispositivos tombadores asseguram que o produto permaneça intacto durante o manuseio. Todos os componentes são desenvolvidos de acordo com normas de segurança reguladoras, o que torna o sistema não só eficiente, mas também seguro para o ambiente de trabalho.

Para Diogo Augusto Hank, coordenador de vendas da Selgron, a missão da empresa é desenvolver soluções que atendam às necessidades reais da indústria. “O sistema robotizado de paletização que criamos para o setor cafeeiro é um exemplo claro de como podemos otimizar processos que antes demandavam muito esforço manual. Esses equipamentos proporcionam maior agilidade e precisão, além de oferecer segurança para os operadores e a integridade dos produtos”, comenta. 

Com menos intervenção humana, há menos chances de erro ou acidentes. Os sistemas robotizados de paletização contribuem para uma operação mais estável e previsível, além de permitir uma redução significativa nos custos operacionais, já que as máquinas conseguem trabalhar por longos períodos sem interrupções.

Outro destaque importante é a versatilidade da tecnologia de paletização robotizada desenvolvida pela Selgron. A capacidade de personalização dos cabeçotes permite a aplicação em diferentes tipos de produtos, como baldes, galões, fardos e caixas, adaptando-se às mais variadas necessidades industriais. Isso garante que a solução possa ser aplicada em diversas cadeias produtivas, aumentando a flexibilidade e o retorno sobre o investimento.

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A importância do preparo de solo será um dos temas na Abertura da Colheita do Arroz

Divulgação Piccin

Durante o evento, a Piccin Equipamentos apresentará novidades e prepara lançamentos voltados à eficiência operacional no campo com foco em atender as necessidades dos orizicultores

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, entre 18 e 20 de fevereiro de 2025, em Capão do Leão, Rio Grande do Sul, contará com lançamentos da Piccin Equipamentos, fabricante nacional de implementos e tecnologias para o preparo do solo. O evento reúne produtores rurais do cereal e profissionais do setor para debater os avanços e desafios do arroz, além de apresentar inovações.

Entre as novidades que o público irá conhecer está o Master 1500 TP RB, um distribuidor de sólidos desenvolvido para ser acoplado ao terceiro ponto do trator, com foco na precisão e no controle durante a aplicação de insumos. Outro destaque será o Master AUP, que pode ser acoplado a máquinas autopropelidas, incluindo modelos usados, ampliando as possibilidades de uso em diferentes configurações.

A empresa também levará ao evento a GNPCRE – Grade Niveladora Controle Remoto Especial, projetada para operações em solos encharcados, com maior espaçamento entre discos e pneus de alta flutuação. “Este implemento tem foco nas principais áreas do cultivo do cereal, pois possibilita cortes e nivelamento mais eficientes, reduzindo a necessidade de equipamentos complementares em determinados cenários”, explica Leonardo Barato, engenheiro agrônomo e marketing de produtos da Piccin.

Os lançamentos, segundo o especialista da empresa, foram desenvolvidos para atender os anseios dos produtores. “Buscamos soluções que proporcionem maior precisão e eficiência. Eles refletem nossa missão em oferecer tecnologias que realmente contribuam para os desafios do dia a dia”, explica. A Piccin também apresentará equipamentos consagrados de sua linha de grades e descompactadores.

Sobre o evento

A Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é organizada pela Federarroz, com apoio da Embrapa e do Senar/RS, e ocorrerá na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado. O tema deste ano será “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”. A programação incluirá debates sobre sustentabilidade, inovação e gestão agrícola, além de vitrines tecnológicas com demonstrações práticas. São esperados cerca de 16 mil visitantes e 150 expositores, com destaque para a integração de tecnologias e técnicas para culturas como arroz, soja, milho e trigo.

Serviço:

Data: 18 a 20 de fevereiro de 2025

Local: Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado – Av. Eliseu Maciel, S/N – Capão do Leão/RS

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Exposição Tesouros da Terra destaca a evolução e inovação da agricultura ao longo dos séculos

Exposição Tesouros da Terra destaca a evolução e inovação da agricultura ao longo dos séculos

Inédita, a exposição ‘Tesouros da Terra’ explora a evolução do agronegócio e os avanços da biotecnologia, destacando o trabalho de cientistas, profissionais do campo e muito mais. A mostra tem início dia 20 de fevereiro, na Biblioteca de São Paulo

A evolução do agronegócio no Brasil é tema da exposição Tesouros da Terra – Sementes da Inovação, que tem início dia 20 de fevereiro, na Biblioteca de São Paulo. A iniciativa promete surpreender os visitantes que conhecerão os motivos que fizeram o Agronegócio ser o responsável por 26% de ocupações no país, de acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Esse caminho de prosperidade iniciado há séculos, quando as plantações eram cultivadas mano a mano conta, hoje, com avanços significativos nos processos de produção, inovação e sustentabilidade.

Para entender os desafios e conhecer um pouco da história e da importância deste segmento que responde por 23,8% do PIB no Brasil e 46% do valor das exportações brasileiras, será organizada em São Paulo atividades culturais que unem educação e informação. Intitulada Tesouros da Terra – Sementes da Inovação, a exposição ocorre em um momento importante da sociedade, já que os desafios para 2050, focados nos conceitos de Segurança Alimentar da ONU apontam que será necessário um crescimento da produção de comida em 60% para alimentar os 9.7bilhões de habitantes do planeta. Portanto, despertar a consciência da sociedade para este cenário é fundamental.

Da Enxada à Biotecnologia

Educadores, estudantes, pesquisadores, jornalistas, ativistas, agricultores familiares, lideranças envolvidas com a questão da alimentação no futuro e o público em geral terão a oportunidade de conhecer o mundo agro sob uma perspectiva inédita. A exposição dará uma visibilidade única, destacando os avanços deste segmento através de dinâmicas interativas, imersivas, com jogos e experiências táteis.

O ponto de partida é a chegada dos imigrantes ao Brasil, trazendo informações e curiosidades de forma sensível, nostálgica e inovadora. Os dispositivos interativos mostram diversos temas como a realidade do campo nos dias de hoje, as histórias de agricultores rurais e de seus familiares que dedicam suas vidas nas lavouras de soja, milho, trigo entre outros cultivos.

A exposição é, portanto, um programa para toda a família que mostra, também, os avanços da biotecnologia e como é realizado o trabalho dos cientistas e dos profissionais que se dedicam ao campo, como agrônomos, bioquímicos e biotecnólogos, entre outras formações. Nesta seção da exposição será possível acompanhar a jornada que envolve diferentes etapas: desde pesquisa, desenvolvimento em ambiente de laboratório e análise no campo, até averiguar se as sementes estão adequadas para serem multiplicadas e comercializadas.

O Tesouros da Terra é uma iniciativa cultural idealizada e produzida pela YABÁ Consultoria, especializada em ESG e patrocínio da GDM Genética, empresa especializada em melhoramento genético de plantas. Além disso, a Yabá é responsável pela estruturação de diversos projetos na área de Sustentabilidade e Investimento Social Privado da patrocinadora.

“A YABÁ integra as estratégias das empresas à cultura para engajar os diferentes públicos de relacionamento. No agronegócio, por exemplo, abordamos o tema melhoramento genético de plantas – que é algo complexo, de forma simples, lúdica e leve que, integrada à arte, é possível que todas as pessoas compreendam a mensagem. Na exposição Tesouros da Terra, além de destacar os desafios da segurança alimentar, também ampliamos os horizontes dos jovens sobre a importância de estudar temas de biotecnologia e informar as carreiras que existem e estão crescendo no mercado”, explica Andrea Moreira, CEO da Yabá, que há mais de 25 anos atua na área de Sustentabilidade Corporativa.

O projeto é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura que, além de levar arte e experiência cultural gratuita à população, gera trabalho e renda para quase 150 profissionais envolvidos na produção técnica do projeto, que ficará em São Paulo por dois meses e depois seguirá para Brasília.

“Um dos desafios do agronegócio é aproximar a realidade do campo moderno das grandes cidades. Acredito que, por meio de vivências culturais e projetos temáticos, essa conexão pode ser fortalecida, permitindo que os jovens das capitais conheçam mais sobre o setor e sua importância para o país.”, finaliza Andrea.

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