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Conjunto agrícola torna preciso a aplicação de fertilizantes no canavial

Gabriel Menezes, especialista da empresa

O TXF-MB da FertiSystem destaca-se por sua facilidade operacional proporcionando aos canavicultores uniformidade e praticidade nas operações

Durante o ciclo de crescimento da cana-de-açúcar, são necessários alguns tratos culturais para garantir um bom desenvolvimento, entre eles destaca-se a aplicação de fertilizantes. Essa operação quando manejada de forma errada, além de ocasionar oscilação na produtividade das áreas, pode gerar ainda gastos elevados com adubação, aumentando os custos. Para proporcionar aos canavicultores ganho de eficiência nesse importante processo, com uma tecnologia simples e eficiente, a FertiSystem, desenvolvedora de tecnologias de plantio criou o conjunto TXF-MB.

A sigla TXF-MB significa “Taxa Fixa Mobile” e isso quer dizer que, indiferente à velocidade de operação, o sistema irá sempre depositar, com precisão, a quantidade de fertilizante desejada. “Independentemente da plantadeira que o produtor já possui, sendo moderna ou não, se ele deseja ter acesso a inovações com baixo investimento, o conjunto TXF-MB é a solução. A tecnologia é a porta de entrada para a agricultura de precisão pela facilidade operacional que proporciona”, diz Gabriel Menezes, especialista da empresa.

Ainda segundo o profissional, o aplicador de fertilizante elétrico é uma solução eficiente em quase todas as operações do manuseio da cana-de-açúcar. Ele vem como substituição de toda a parte mecânica (correntes e cardan) e também como alternativa aos tradicionais motores hidráulicos. Seu principal diferencial em relação às soluções existentes é o ajuste fino.

Sua compensação de velocidade mantém a distribuição precisa garantindo menor índice de variação na distribuição.

“A tecnologia TXF-MB resulta em minimizar os fatores de oscilações e custos de adubação. Potencializando uma maior eficiência de distribuição, produtividade e melhor retorno financeiro ao produtor, algo muito diferente dos sistemas atuais similares”, destaca Menezes.

Conforme explica o especialista, tanto implementos a engrenagem quanto os hidráulicos apresentam grandes oscilações nas operações. Por exemplo, no primeiro caso, se a aplicação alvo desejada for de 300 kg/hectare, com os intervalos de engrenagem disponíveis na máquina, essa variação fica entre 270 kg ou 330 kg por ha. Conclusão, a diferença é de 30 kg por ha.          

Com o implemente hidráulico a variação é menor, porém ainda muito significativa no bolso do produtor. Devido a fatores como: oscilação de velocidade, viscosidade e fluxo de óleo contínuo (tratores pequenos podem não possuir ou não conseguir ter óleo suficiente operar o implemento), manutenção de mangueira e comando hidráulico do trator, pode haver uma oscilação de no mínimo 10% do alvo aplicado.

Por exemplo, se em uma área de 200 hectares, com dosagem de adubo de 500 Kg por ha, considerando essa porcentagem oscilação de10% por ha, a variação será de 10 toneladas de adubo. “Já a tecnologia TXF-MB da FertiSystem na cultura de cana-de-açúcar, vai proporcionar precisão, uniformidade, praticidade. O equipamento possui um sistema de baixíssima manutenção e que controla a rotação do eixo do dosador de adubo através de um motor elétrico comandado por um aplicativo de celular. Automaticamente ele vai te trazer agilidade e ganho de tempo na operação”, diz o profissional.

Facilidade de regulagem  

Entre as principais vantagens da tecnologia do TXF-MB é a praticidade da calibração. Em menos de cinco minutos o operador está com a máquina ajustada e pronta para começar. Este processo pode ser feito com o implemento parado e sem necessidade de puxar a máquina para aferir. Outra vantagem é o controle total e preciso através de um aplicativo de celular que o operador pode alterar a taxa de aplicação com poucos toques e de forma instantânea. “O manuseio é muito simples. Basta o operador calibrar e informar na tela inicial a quantidade de adubo que ele quer jogar, somente isso. O restante o sistema e automaticamente executa com extrema precisão”, completa Menezes.

Já para as usinas que terceirizam a operação, o TXF-MB pode ser também um importante aliado, principalmente contra inconformidades da operação.  Como é um sistema privado, que necessita de um login e senha, não há como pessoas não autorizadas ou má intencionadas acessarem o equipamento, desta forma, não tem como burlar o motor durante o manejo evitando desperdício dos insumos no canavial. “A nossa tecnologia dá essa confiança para o cliente, afinal, será aplicado na lavoura a quantidade programada sem oscilação”, finaliza o especialista.

Sobre a FertiSystem

Com sede em Passo Fundo/RS, a FertiSystem surgiu em 2002 para trazer soluções inteligentes para o plantio. Atualmente, está presente em 95% das indústrias de máquinas e implementos agrícolas do Brasil. A empresa é formada por um grupo técnico especializado focado em pesquisa, inovação e tecnologias aplicadas no plantio e na fertilização do solo.

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MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

MFG Agropecuária investe em bem-estar nutricional para garantir maior conforto dos animais

Sabe aquele dia em que a gente exagera no carboidrato? Logo vem aquela azia, refluxo e má digestão. Hoje, milhões de bovinos confinados sofrem dos mesmos sintomas durante o confinamento, reflexo da grande quantidade de concentrado na dieta, em torno 85%. Ou seja, o capim, alimento natural destes animais, representa apenas 15%. Preocupada em atingir altos níveis de produtividade, mas sem descuidar do bem-estar animal, a MFG Agropecuária está investindo pesado no conceito de “bem-estar nutricional” nas suas oito unidades espalhadas pelos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

“Não é só ambiência, estrutura, manejo e lida apropriados que ajudam os animais a estarem em seu estado de conforto. Tudo aquilo oferecido via cocho impacta o bem-estar animal. A nossa proposta é fornecer uma dieta saudável, respeitando os critérios de ruminação adequada e adotando o conceito de protocolos naturais, sem o uso de antibióticos”, explica Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Novo conceito nutricional
Sempre que a dieta possui volumes elevados de concentrado, uma quantidade excessiva de energia é fermentada, resultando num quadro de acidose. O ácido inflama as células presentes no rúmen e no ceco (região importante do intestino delgado), responsáveis pela absorção dos nutrientes metabolizados.Conforme o problema avança, mais o gado sofre indisposição. Ainda assim, é capaz de resistir até certo nível sem reduzir o ganho de peso.

Mas, o mesmo não acontece com a qualidade de carne. A presença de inflamação inativa a enzima responsável pela deposição de marmoreio, um grande atrativo para os apreciadores de cortes bovinos. O pior também pode acontecer, pois bactérias no trato digestivo podem cair na corrente sanguínea causando outras infecções pelo corpo. “Então podemos definir o bem-estar nutricional como o uso de estratégias nutricionais que permitam o máximo desempenho no confinamento sem prejudicar a saúde dos animais”, resume Umezaki.

Soluções inovadoras
Recentemente, a unidade de Tangará da Serra (MT) conquistou o selo FairFood. Além de coroar a estrutura e o manejo racional, também não deixa de ser um reconhecimento ao bem-estar nutricional aplicado, igualmente, em todas as plantas da MFG Agropecuária. Entre outros aspectos, o programa nutricional consiste no fornecimento de suplementos naturais certificados para melhorar a digestibilidade de concentrados.

Óleos essenciais de mamona ou castanha de caju e blends de carvacrol e oleoresina de pimenta (capsaicina) ajudam a controlar o pH ruminal, prevenindo inflamações, acidose ruminal e doenças associadas; bem como blends de enzimas xilanase, B-glucanase e celulase aceleram a digestão dos alimentos consumidos. O uso de taninos e saponinas à base de extratos vegetais como promotores de crescimento permitiu a substituição total de ionóforos, uma classe de antibiótico popular entre os confinadores, e ainda ajuda o grupo a mitigar a emissão de metano entérico em cerca de 17%.

A dieta também inclui um complexo de vitaminas, silicatos, leveduras, entre outros ativos, capazes de aumentar o conforto térmico e atuar diretamente na imunidade do gado. Como resultado, diminui-se morbidade e mortalidade, índice no qual a empresa se destaca entre as grandes operações de confinamento no Brasil. Sem esquecer a oferta de gordura protegida e naturais, existentes nos grãos de soja, farelo de arroz, caroço e torta de algodão. Comparada ao milho, principal ingrediente no cocho, a gordura possui duas vezes mais energia e não acidifica no rúmen. Com medidas como essas, a MFG registra média geral de GMD de 1,660g e 2kg, para novilhos filhos de touros com Índice Frigorífico.

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Fábrica de torradores ATILLA comemora Dia Nacional do Café com curso gratuito de classificação e degustação

FÁBRICA DE TORRADORES ATILLA COMEMORA DIA NACIONAL DO CAFÉ COM CURSO GRATUITO DE CLASSIFICAÇÃO E DEGUSTAÇÃO

A formação, em parceria com o Senar e Faemg, é destinada a produtores e demais integrantes da cadeia do café

A Atilla – Fábrica de torradores – receberá entre os dias 26 e 30 de maio o curso gratuito “Classificação e Degustação”, oferecido, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e com a Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

A instrutora responsável pela formação, de 40 horas, será Helga Andrade. O público-alvo é composto por produtores familiares e demais integrantes da cadeia do café.

As aulas acontecerão de segunda a sexta, das 8h às 17h, com uma hora de intervalo.

Serviço
Curso: Classificação e Degustação – gratuito
Data: 26/05 a 30/05
Horário: 8h às 17h, com uma hora de intervalo
Local: Atilla Lab – Av. Heráclito Mourão de Miranda, 1587, bairro Alípio de Melo, Belo Horizonte, MG
Telefone: (31) 9 8635-7017

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Brasil mira novos mercados para ampliar exportações de carne bovina; especialista avalia impacto das tarifas impostas pelos EUA ao setor

Divulgação: Freepik

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil prospecta novos mercados internacionais, como Japão e Vietnã, para consolidar sua posição e deve alcançar até 3,7 milhões de toneladas exportadas em 2025, segundo projeções. Especialista em comércio exterior avalia que as tarifas impostas pelos americanos não devem impactar de forma significativa o desempenho das exportações de carne bovina do país, que tendem a seguir em alta

Líder mundial nas exportações de carne bovina, o Brasil faturou mais de US$ 12,8 bilhões com o produto no ano passado e registrou um total de 2,8 milhões de toneladas exportadas – o melhor desempenho da história, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Neste ano, as empresas brasileiras já exportaram 423.833 toneladas de carne bovina e faturaram mais de US$ 2 bilhões. Para manter essa posição, o país prospecta novos mercados estratégicos, como Japão e Vietnã, com os quais firmou acordos comerciais recentemente. A movimentação ocorre em meio a imposição de tarifas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O especialista em comércio exterior e CEO da Tek Trade, Rogério Marin, avalia que a medida não deve gerar impactos relevantes nas exportações, já que a forte demanda interna nos EUA mantém o país como um dos principais compradores da proteína nacional.

“A tarifa de 10% imposta pelo governo de Donald Trump para os produtos brasileiros reflete uma escalada nas medidas protecionistas, ainda que tenha pouco potencial de afetar o cenário de importação de carnes bovinas dos Estados Unidos, que importam principalmente para suprir a demanda interna e nichos específicos, como carne magra para hambúrgueres. Anteriormente, em 2022, o Brasil enfrentou tarifas fora de cota devido à alta demanda americana, mas conseguiu manter a competitividade. No ano passado, os EUA importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira, um aumento significativo em relação a 2023. Essa nova medida pode elevar os custos para os importadores norte-americanos, embora a demanda por carne continue elevada e atenue esse cenário. O Brasil também segue competitivo em preço e volume, o que deve sustentar a tendência de crescimento das exportações de carne”, avalia Rogério Marin.

Segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil deve exportar 3,6 milhões de toneladas de carne bovina em 2025. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta até 3,7 milhões de toneladas. Fatores como a desvalorização do real, a retração de concorrentes como Austrália e Nova Zelândia e o avanço em acordos comerciais sustentam esse otimismo. Atualmente, o Brasil exporta para mais de 150 países e a China permanece como o principal destino da carne brasileira, seguida por Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Chile e Hong Kong, que juntos respondem por grande parte da receita do setor, estimada em mais de US$ 8 bilhões.

Novos mercados

No último mês, o Brasil passou a mirar novos mercados asiáticos para venda de carne bovina. O Japão, reconhecido por suas exigências sanitárias e por ser um dos maiores importadores mundiais da proteína, representa uma oportunidade de alto valor agregado e de rentabilidade para as empresas brasileiras por sua demanda por produtos premium. Já o Vietnã, com uma classe média em expansão, desponta como mercado promissor para cortes de maior qualidade. “Atualmente, a China é o maior importador de carne bovina brasileira. Os acordos com Japão e Vietnã ajudam a reduzir essa dependência, oferecendo maior estabilidade às exportações ao mitigar riscos de restrições ou flutuações em um único mercado. A entrada nesses países, no entanto, exige avanços em rastreabilidade, certificações e qualidade, mas o potencial de retorno é elevado”, avalia Rogério Marin.

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