Connect with us

Destaque

Aplicativo criado no Brasil ajudará agricultores familiares no Paraguai

Evento de start de projeto com o município de Doctor Juan León Mallorquín laços

Laços do Agro será utilizado no Paraguai, conectando pequenos produtores à cadeia de abastecimento

Uma tecnologia criada no Paraná e que já transforma a vida de mais de 700 pequenos produtores e 20 cooperativas no Brasil está pronta para cruzar fronteiras. A plataforma Laços do Agro, que conecta pequenos agricultores à cadeia de abastecimento e a mercados maiores, será utilizada internacionalmente graças a uma parceria inédita com o município de Doctor Juan León Mallorquín, no Paraguai, e a Universidade Privada del Este (UPE).

Evento de start de projeto com o município de Doctor Juan León Mallorquín

Para Leandro Scalabrin, CEO do Grupo SWA, empresa de tecnologia responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, essa iniciativa representa não apenas um marco para a empresa, mas também um avanço imporrante para a agricultura familiar na América Latina. “Estamos exportando não apenas inovação, mas um conceito de sustentabilidade que fortalece economias locais e transforma vidas no campo, mostrando que a tecnologia pode ser uma aliada poderosa no enfrentamento dos desafios do campo”, afirma Scalabrin.

Segundo ele, o potencial de crescimento da agricultura familiar, tanto no Brasil como em outros países da América do Sul, é enorme. Estima-se que, no Brasil, a agricultura familiar seja responsável por cerca de 70% dos alimentos consumidos no país, de acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o que demonstra sua importância para a segurança alimentar. “Os dados enfatizam como a tecnologia pode beneficiar o setor. Agora, imagine essas oportunidades multiplicadas em uma escala ainda maior, beneficiando pequenos produtores de outros países”, destaca Scalabrin.

Como funciona

O Laços do Agro é uma solução digital que conecta produtores rurais, cooperativas e técnicos, oportunizando negócios e ainda auxiliando na eficiência da gestão. “Buscamos mostrar que não é necessário ser um produtor gigante para ter segurança na lavoura e alcançar bons resultados. E sim, que é possível ter uma previsibilidade com vendas garantidas. Queremos que cada produtor se sinta empoderado e pronto para enfrentar os desafios do futuro”, celebra o CEO da SWA, que é filho de agricultores e, por conhecer de perto os desafios do campo, desenvolveu a tecnologia que auxilia no campo. 

Além de apoiar a comercialização, a plataforma disponibiliza recursos como planejamento de plantio, cronograma de produção, gestão de contratos de venda, controle de entrega de mercadorias e pagamentos. Isso sem contar que auxilia no monitoramento da produtividade e fornece dados importantes para a tomada de decisões estratégicas. Tudo isso acessível pelo celular, com layout amigável e recursos intuitivos. “A proposta é tornar a vida do pequeno produtor mais fácil, oferecendo ferramentas que auxiliem na tomada de decisões mais assertivas, o conectando a um mercado maior e mais estruturado”, explica Leandro Scalabrin.

A plataforma ainda traz um Dashboard com dados que possibilitam uma visão completa da produção, das demandas do mercado e das melhores práticas agrícolas, possibilitando aos produtores a tomarem decisões mais precisas. “Com a implementação do software, os agricultores poderão otimizar sua produtividade, reduzir custos e melhorar a oferta de produtos locais. Isso fortalecerá as cadeias de abastecimento, impulsionará a economia rural e abrirá novas portas para geração de emprego e renda em sua região”, enfatiza Scalabrin.

A conexão que cruzou fronteiras

A ideia que se transformou nesse grande projeto internacional nasceu de um encontro durante o Summit Iguassu Valley, onde o um professor da UPE, conheceu a tecnologia da Laços do Agro. Com sua experiência em planejamento arquitetônico, enxergou, então, o potencial do software para transformar a realidade agrícola de Mallorquín, uma cidade com forte presença da agricultura familiar, no Paraguai. Juntos, Laços do Agro e UPE criaram um plano piloto para mudar o modo como os pequenos produtores gerenciam sua produção, conectando-os a mercados mais amplos e melhorando suas condições de trabalho e produção.

“Este passo estratégico não só fortalece a presença internacional da empresa, mas também reflete o compromisso em promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer comunidades rurais, seja aqui ou em diferentes países”, destaca Scalabrin.

A caminho do futuro

A expansão do Laços do Agro para o Paraguai simboliza o início de uma nova era para a agricultura familiar na América Latina. Com o avanço da tecnologia e o fortalecimento das conexões entre produtores, mercados e comunidades, o projeto reafirma o compromisso do Grupo SWA em promover inovação e sustentabilidade.

Ao integrar pequenos agricultores a cadeias de abastecimento mais amplas e oferecer ferramentas práticas para a gestão eficiente, a plataforma projeta um futuro onde o campo não apenas sobrevive, mas prospera, gerando impacto positivo para famílias, economias locais e mercados internacionais.

Esse é apenas o primeiro passo de uma jornada que visa romper barreiras geográficas e sociais, ampliando oportunidades e transformando vidas no campo. Laços do Agro está não apenas conectando produtores a mercados maiores, mas também ajudando a construir um mundo mais inclusivo, sustentável e promissor para todos.

Sobre a SWA acesse https://www.swa.com.br/

Saiba mais em https://lacosdoagro.com/

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Destaque

Prevenção contra mosca-branca é essencial para manter números expressivos na produção de tomate

Para combater a mosca-branca na cultura do tomate é crucial implementar cuidados preventivos, desde o período anterior ao plantio até a colheita FreePik

Safra brasileira registrou crescimento em 2024 e o uso de defensivos agrícolas garante maior produtividade

O cultivo de tomates no Brasil alcançou resultados expressivos em 2024, consolidando o país como um dos maiores produtores mundiais da hortaliça. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a produção nacional foi de 4,7 milhões de toneladas, um crescimento de 19,2% em comparação com 2023, além de um aumento de 10,6% na área colhida, o equivalente a 3.543 hectares. Esse avanço é reflexo do combate constante a pragas e doenças, como a mosca-branca.

As lavouras, como explica o Gerente de Assuntos Regulatórios do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Fábio Kagi, exigem investimentos substanciais para combater pragas que afetam tanto a produtividade quanto a qualidade dos frutos. A mosca-branca, em particular, é prejudicial, pois se alimenta diretamente dos tomates, podendo comprometer a colheita de forma alarmante se medidas de controle não forem adotadas.

“O Brasil figura entre os maiores produtores de tomate do mundo, mas, assim como outras culturas, está vulnerável a ataques de pragas e doenças. Por isso, os produtores incluem em seus custos as ações necessárias para o controle dessas ameaças”, destaca Kagi, ressaltando que, no caso da mosca-branca, é crucial implementar cuidados preventivos contínuos, desde o período anterior ao plantio até a colheita.

A mosca-branca ataca mais de 700 espécies de plantas, com destaque para o tomate, que é particularmente afetado por uma série de fatores. Entre os danos diretos, estão a sucção de seiva, que pode ser fatal em infestações severas, e a liberação de toxinas pelo inseto, que interfere no amadurecimento dos frutos, tornando-o irregular. Outro problema é a excreção de substâncias açucaradas, que favorecem o desenvolvimento de fumagina, um fungo que prejudica a fotossíntese e afeta a qualidade do produto. Além disso, a mosca-branca transmite vírus que causam nanismo, enrugamento das folhas e o amarelecimento das plantas.

Para minimizar esses riscos, Kagi recomenda a adoção de estratégias de manejo integrado. Entre as ações sugeridas estão o monitoramento constante das lavouras, a rotação de culturas e a aplicação responsável de defensivos agrícolas. “Quando essas práticas são executadas de forma adequada e com o auxílio de técnicos especializados, é possível controlar a população da mosca-branca, reduzindo os danos e garantindo a sustentabilidade da produção. Como é uma praga que ataca a planta também quando já existem os frutos, é importante olhar com atenção o intervalo de segurança na bula do produto”, conclui o gerente do Sindiveg.

Continue Reading

Destaque

Inteligência artificial se torna grande aliada no combate às plantas daninhas na produção brasileira de cana-de-açúcar

As imagens captadas pela Taranis do Brasil ajudam o produtor a tomar decisões mais fundamentadas no planejamento da safra Taranis do Brasil

Por meio da captação de imagens em alta resolução, a Taranis do Brasil viabiliza que os produtores otimizem custos com diagnósticos precisos, identificando mais de 100 espécies infestantes

No cultivo de cana-de-açúcar, o manejo adequado das plantas daninhas é crucial para reduzir os custos de produção. Identificando corretamente essas plantas, o produtor pode adotar estratégias mais eficazes utilizando ferramentas apropriadas, como a inteligência artificial (IA). Durante a 9ª edição do “Datagro – Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol”, a Taranis do Brasil, empresa especializada no uso de IA para combater ervas daninhas, doenças e deficiências nutricionais, promoveu uma palestra com o sócio-diretor do Pecege Consultoria e Projetos, João Botão.

Segundo Botão, as ervas daninhas fazem parte do processo agrícola e precisam ser gerenciadas adequadamente, pois consomem os recursos destinados às culturas, afetando sua produtividade.

“Na rotina do campo, é essencial que sejam utilizadas soluções específicas para cada variedade infestadora, o que exige um diagnóstico preciso da situação da lavoura. O uso da inteligência artificial representa uma mudança na atitude do produtor, que deve se permitir testar novas tecnologias, como a oferecida pela Taranis”, afirmou.

Para ele, neste cenário, a IA atua como um termômetro na medicina: “Ao tocar a testa de alguém, percebe-se uma possível febre, mas não a temperatura exata. Para isso, é necessário usar o termômetro. A inteligência artificial da Taranis fornece uma medição precisa, com maior cobertura e confiabilidade, oferecendo uma visão mais abrangente das condições da lavoura”.

A realidade do produtor de cana no Brasil

Ao refletir sobre o comportamento do produtor brasileiro de cana-de-açúcar, José apontou que, apesar das variações regionais no cultivo, o maior desafio, não apenas na produção de cana, mas também em outros setores, é o fator humano. “Isso envolve tanto a escassez de mão de obra, com muitas atividades ainda realizadas manualmente, como a necessidade de qualificar esses trabalhadores. É crucial investir no treinamento para o uso de tecnologias. Um time bem capacitado e adaptado à tecnologia é o maior desafio para todos”, afirmou.

Em termos de números, a previsão para a safra 2025/2026 no Centro-Sul é de uma redução de 1,4% na produção devido aos danos causados pela seca e incêndios no ciclo anterior. A região, que representa cerca de 90% da produção nacional, deverá processar 612 milhões de toneladas de cana no ciclo que começa em abril.

“Essa safra tende a ser mais próxima da média, sem grandes surpresas no campo”, observou José, ao frisar que, embora algumas regiões sejam mais afetadas que outras, não se espera grandes variações na produção. Quanto ao mercado, há boas perspectivas de preço, com um cenário econômico favorável que deve continuar beneficiando o produtor.

Inteligência artificial em ação

Na prática, a Taranis, com um crescimento superior a 300% no Brasil nos últimos três anos, utiliza tecnologia de ponta para identificar ameaças nas lavouras. Através de imagens de alta resolução, é possível apontar as áreas impactadas, o tipo de problema, a presença de ervas daninhas e o grau de cada problema. Além disso, a tecnologia consegue localizar cada planta daninha por talhão e identificar doenças ou deficiências nutricionais.

Também durante o evento, o gerente-geral da empresa, Fábio Franco explicou que imagens ajudam o produtor a tomar decisões mais fundamentadas no planejamento da safra. “A metodologia da Taranis é única, pois registra informações ao longo do tempo, proporcionando ao produtor uma visão detalhada e contínua de sua lavoura. Isso facilita, por exemplo, a detecção do aumento de plantas daninhas, a necessidade de revisar práticas agrícolas e a escolha do herbicida e da dosagem adequados para o controle”, detalhou.

Para isso, as câmeras de alta resolução, com hardware patenteado, são instaladas em drones e aeronaves Cessna 172. Cada avião da empresa pode mapear até 2.000 hectares por dia, capturando até 4 imagens de precisão foliar e mais 4 de grande cobertura, sendo capaz de identificar mais de100 espécies de ervas daninhas, assim como doenças e deficiências nutricionais.

Mais informações: https://taranisbrasil.com/

Continue Reading

Destaque

Torradora Atilla está com inscrições abertas para curso de Engenharia da Torra

Foto: divulgação

Estão abertas as inscrições para a formação “Engenharia da Torra”, promovida pela Torradora Atilla. O curso será híbrido, a etapa presencial acontecerá nos dias 29 e 30 de março e será em Belo Horizonte (MG)

O conteúdo programático contempla assuntos como: equipamentos de torra, análise de dados, reconhecimento do torrador, como fazer cupping, análise da matéria prima, entre outros. As inscrições devem ser realizadas através do link: https://encurtador.com.br/QBwPU

Após concluir a inscrição, o público já poderá assistir às aulas da etapa on-line através da plataforma Hotmart.
O conteúdo programático completo está disponível no site: https://www.atilla.com.br/curso-de-torra/

Curso Engenharia da Torra
Inscrições: https://encurtador.com.br/QBwPU

Continue Reading