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Agendas de uso da terra e de adaptação devem ganhar protagonismo na COP 30, que começa daqui a 100 dias

Imagem: Freepik

Coalizão de empresas e ONGs aponta itens prioritários para o Brasil e que devem guiar negociações na conferência

A COP 30 iniciará dia 10 de novembro, em Belém (Pará). Enquanto país sede do evento, o Brasil tem o papel de definir as agendas prioritárias que nortearão as discussões na Conferência do Clima.

Uma delas será a de adaptação. Além do interesse do Brasil em avançar nessa agenda — afinal, contribui para estabelecer os parâmetros que asseguram recursos para perdas e danos a eventos extremos, cada vez mais frequentes no território nacional —, ela tem sido o foco das últimas conferências e, a julgar pelas discussões preparatórias da COP que ocorreram em Bonn, na Alemanha, será uma temática central nas negociações em novembro.

Diante dos atuais desafios climáticos e caminhos apontados, o Brasil deve se posicionar pelo exemplo e deve impulsionar discussões sobre Soluções Baseadas na Natureza (SbN), recuperação de áreas degradadas e bioeconomia — o fomento global a este setor foi, inclusive, defendido pelo país em 2024 durante o G20.

“A bioeconomia é um dos eixos colocados na agenda de ação apresentada pela presidência da COP 30. Então, essa é uma oportunidade de pautar o debate e fomentar a bioeconomia como vetor de um novo modelo de desenvolvimento socioeconômico justo” avalia Juliana Lopes, colíder da Força-Tarefa Bioeconomia da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento composto por mais de 430 representantes do setor privado, sociedade civil, academia e setor financeiro.

Outra pauta fundamental para o Brasil no que diz respeito ao cumprimento das metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, definidas no Acordo de Paris, é a do setor do uso da terra. Há a expectativa de que o país provoque essa discussão pela relevância da agenda na economia brasileira e pelo seu perfil de emissões de gases de efeito estufa: mais de 70% delas vêm do uso da terra e agropecuária. Em outras nações, a principal fonte de poluentes são as práticas industriais.

“O setor de uso da terra precisa participar de forma expressiva e ativa do debate, com o Brasil liderando pelo exemplo, demonstrando soluções já maduras e buscando convergência de esforços para construir um plano de ação concreto, que acelera a implementação de soluções contra o desmatamento”, aponta Lopes, que também é diretora técnica de Natureza e Sociedade do CEBDS.

“Sem estratégias para atuar com o uso da terra, será muito difícil atingir nossas metas climáticas”, acrescentou Fernando Sampaio, cofacilitador da Coalizão Brasil e diretor de Sustentabilidade da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). “O Brasil tem políticas públicas robustas de combate ao desmatamento e para a conservação e restauração, como o Código Florestal, que precisam ganhar efetividade. Além disso, a produção agropecuária brasileira tem um potencial muito grande de descarbonização em escala, com tecnologias de produção de baixo carbono rural e recuperação de áreas degradadas”. 

Temas prioritários para a COP 30

Para os especialistas da Coalizão Brasil, o país deve priorizar cinco eixos nos debates da COP 30:

Combate ao desmatamento e a degradação de ecossistemas: é a principal medida para a redução imediata das emissões no setor de uso da terra, além de ser fundamental para proteger os serviços ecossistêmicos que sustentam a resiliência climática. Ao mesmo tempo, a transição para sistemas produtivos de baixo carbono é indispensável tanto para a mitigação quanto para a adaptação às mudanças do clima.

Agricultura sustentável: a agropecuária brasileira avançou no caminho da sustentabilidade nos últimos anos, além de incentivos do Plano Safra à produção de baixa emissão, maior inclusão da agricultura familiar nas políticas climáticas e fortalecimento da assistência técnica no campo. Atividades como a recuperação de pastagens degradadas, integração de sistemas de produção e o uso de tecnologias contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Financiamento climático e incentivos para práticas sustentáveis: a transição climática no setor de uso da terra exige ampliar e direcionar os investimentos para modelos produtivos sustentáveis e de baixo carbono. Isso está alinhado ao compromisso global de tornar os fluxos financeiros compatíveis com trajetórias de baixas emissões e resiliência climática, conforme estabelecido no Artigo 2 do Acordo de Paris.

Justiça climática e desenvolvimento inclusivo: pequenos produtores, povos indígenas e comunidades tradicionais estão entre os mais impactados pelas mudanças do clima, apesar de historicamente contribuírem pouco para o problema. Promover uma transição justa significa garantir que essas populações tenham acesso aos benefícios sociais, econômicos, sociais e ambientais da economia de baixo carbono.

Proteção e uso sustentável da biodiversidade: o setor de uso da terra é um agente estratégico para a valorização dos recursos naturais, contribuindo para o cumprimento das metas do Marco Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal.

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Animais das raças Angus e Ultrablack são premiados na categoria de curral na Exposição Nacional, em Chapecó (SC)

Crédito: P+

Fêmeas e machos das duas raças foram julgados no evento que ocorre durante a programação da Efapi

No primeiro dia de julgamentos Angus e Ultrablack da Exposição Nacional das raças, em Chapecó (SC), realizado nesta sexta-feira (10), animais foram premiados na categoria de curral. Entre eles, comemoraram os resultados dos grandes campeonatos as cabanhas da Conquista, Soldera, 3 Marias Agronegócios e Renascença. As competições foram promovidas pela Associação Brasileira de Angus e Ultrablack com o apoio do núcleo catarinense de Angus e Ultrablack e tiveram como jurado Flávio Montenegro Alves.

Fêmeas

A Grande Campeã Individual de Terneiras Angus foi a terneira maior do Lote 2 (TAT: 401), da Fazenda da Conquista, de Antônio Marcos Pagani de Souza, de São Joaquim/SC. Já a Reservada Grande Campeã foi a terneira maior do Lote 1 (TAT: TBI1148), do expositor Dorival Carlos Borga, da 3 Marias Agronegócios, de Videira/SC.

No Grande Campeonato de Lote de Fêmeas Angus, o Lote 5 de novilhas menores (TAT: TE24323, TE24243 e TE24042), do expositor Irmãos Soldera Agropecuária, da Cabanha Soldera, de Panambi/RS, foi o Grande Campeão.

A Grande Campeã Individual Angus foi a vaca adulta do Lote 14 (TAT: IA947), de Dorival Carlos Borga, da 3 Marias Agronegócios, de Videira/SC. A Reservada Grande Campeã foi a vaca jovem do Lote 13 (TAT: TE3632), de José Paulo Dornelles Cairoli, da Fazenda Reconquista, de Alegrete/RS. Já a Terceira Melhor Fêmea foi a novilha menor do Lote 5D (TAT: TE24042), do expositor Irmãos Soldera Agropecuária, da Cabanha Soldera, de Panambi/RS.

Na raça Ultrablack, o Grande Campeonato de Lotes foi vencido pelo Lote 1 (TAT: 455 e 453), de Antônio Marcos Pagani de Souza, da Fazenda da Conquista, de São Joaquim/SC. Pagani também venceu o Grande Campeonato Individual de Fêmeas, com a terneira maior Lote 1A (TAT: 455). A Reservada Grande Campeã ficou com a novilha menor do Lote 4 (TAT: FIV02), do expositor Rodrigo Campos Nunes, da Cabanha Campos, de São Joaquim/SC. Já a Terceira Melhor Fêmea foi a terneira maior do Lote 2 (TAT: 451), de Antônio Marcos Pagani de Souza.

Machos

No Grande Campeonato de Terneiros Angus, o terneiro maior do Lote 18 (TAT: 400), também de Pagani, da Fazenda da Conquista, foi o Grande Campeão. O Reservado Grande Campeão ficou com o terneiro maior Lote 15 (TAT: TBI1154), de Dorival Carlo Borga, da 3 Marias Agronegócios, de Videira/SC. O Terceiro Melhor foi terneiro maior do Lote 16 (TAT: 404), de Antônio Marcos Pagani de Souza.

No Grande Campeonato de Lotes Machos Angus, o expositor Irmãos Soldera, da Cabanha Soldera, de Panambi/RS, venceu com os touros júniores do lote 19 (TAT: TE24071, TE24062 e TE24021). O Reservado Grande Campeão foram os touros júniores do Lote 20 (TAT: TE2421, TE2409 e TE2405), do expositor Leonardo Durigon, da Genética AGP, de Campos Novos/SC.

O Grande Campeão Individual Macho foi o touro dois anos do Lote 24 (TAT: TE881), de Nelson Antônio Serpa, da Fazenda Renascença, de Vargem/SC. O Reservado Grande Campeão ficou o touro júnior do Lote 23 (TAT: TE3844), de José Paulo Dornelles Cairoli, da Fazenda Reconquista, de Alegrete/RS. E o Terceiro Melhor Macho foi o touro júnior do Lote 21 (TAT: TE134), de Vinicius Bortolozzo, da Cabanha Bortolozzo, de Antônio Prado/RS.

Na raça Ultrablack, o Grande Campeonato de Lotes ficou com os terneiros intermediários do Lote 8 (TAT: 460 e 456), de Antônio Marcos Pagani de Souza, da Fazenda da Conquista, de São Joaquim/SC. 

Já o Grande Campeão Individual foi o touro jovem do Lote 13 (TAT: UT135), de Nelson Antônio Serpa, da Fazenda Renascença, de Vargem/SC. O Reservado Grande Campeão foi o terneiro intermediário 8A (TAT: 460) e o Terceiro Melhor Macho foi o de Lote 8B (TAT: 456), ambos de Antônio Marcos Pagani.

A fala dos vencedores

Antônio Marcos Pagani de Souza, da Fazenda da Conquista

“Nossa fazenda é uma fazenda jovem ainda. Começamos a trazer nossos exemplares para as exposições no ano passado e temos alcançado o êxito. Ficamos muito felizes em saber que estamos no caminho certo. Além de produzirmos animais com uma genética melhorada, entendemos que estamos contribuindo para a pecuária de corte brasileira, com animais precoces, uma carne de muita qualidade e, acima de tudo isso, conhecendo pessoas, fazendo amigos e trocando experiências. Estamos apostando cada vez mais em tecnologia, hoje não pode ser diferente. Temos uma equipe técnica muito boa, profissionais extremamente comprometidos e seguimos as orientações deles para alcançar esses resultados positivos na nossa criação.”

Didi Soldera, da Cabanha Soldera

“Essas vitórias representam o trabalho que estamos fazendo na propriedade. Temos que continuar fazendo o que tem de melhor contribuindo nas exposições e com a Associação, para mostrar o que estamos fazendo e ver o que está sendo feito também para buscarmos agregar na nossa propriedade. Os grandes diferenciais dos trios vencedores são a estrutura óssea e o volume de costela, são animais precoces e adaptados. Essas características são o que se busca hoje e é o que estamos buscando introduzir cada vez mais também.”

Dorival Carlos Borga, da 3 Marias Agronegócios

“Temos a certeza de que estamos no caminho certo com a genética que estamos multiplicando. Esse é o nosso propósito há 18 anos, selecionando sempre animais que o mercado quer. Quando classificamos esses animais nas exposições, temos certeza de que temos uma genética de valor para oferecer aos nossos clientes. Fazemos investimentos em genética, mas isso é uma das pontas. Na outra tem o manejo, o cuidado, o preparo e a nossa equipe está fazendo por merecer. Eu os acompanho diariamente e vejo o esforço e o carinho que eles têm com o nosso plantel. Vencer nos enche de segurança de que está sendo feito um bom trabalho. Sempre fazemos essa mistura de base genética para que tenhamos o fenótipo que apresentamos aqui. São animais precoces, que tem um selo racial bastante apurado e de fácil adaptação. Temos aqui um frio rigoroso e um verão com uma variação climática bastante grande. Isso é um desafio, mas ficamos muito felizes que a seleção e a pureza racial estão bem feitas.”

Nelson Antônio Serpa, da Fazenda Renascença

“Os animais que estão aqui representam o que é o nosso rebanho, é a consistência genética que temos em uma evolução permanente. Ficamos contentes e satisfeitos com esse resultado. Estas vitórias representam o retorno de um trabalho que a gente faz com muita dedicação. É fruto de uma seleção muito apurada e de sempre procurarmos incorporar as genéticas que estão dando mais resultado. Animais de pêlo curto e fino é o que estamos buscando. Esses dois touros que venceram se destacam muito por essas características. Quando o jurado falou nos números dos touros, entendi que teríamos o campeão, porque estamos colocando isso no equilíbrio com o fenótipo e genótipo.”
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Campanha “Patas do Amor” arrecada mais de 3 toneladas de ração em prol de animais resgatados

Campanha "Patas do Amor" arrecada mais de 3 toneladas de ração em prol de animais resgatados

Parceria entre a Nutrix Pet Food, do Grupo MC Empreendimentos, e o fotógrafo Samuel Neto mobilizou famílias, empresas e amantes dos pets em uma grande corrente do bem

O amor pelos animais ganhou forma e propósito com os resultados da campanha Patas do Amor, que arrecadou mais de 3 toneladas de ração destinadas às ONGs Apam (Associação Mato-grossense Protetora dos Animais) e Associação Lunaar, instituições que atuam no acolhimento e cuidado de animais resgatados.

Idealizada pelo fotógrafo Samuel Neto, a iniciativa nasceu da observação do carinho crescente das famílias com seus pets.

“Como fotógrafo, eu percebi que muitas pessoas me procuravam para registrar seus animais como parte da família. Daí veio a ideia de unir esse amor em uma causa social: transformar ensaios fotográficos em doações de ração. Com o apoio de empresas parceiras, como a Nutrix, conseguimos ampliar o impacto e ajudar centenas de animais”, contou Samuel.

A ação teve o apoio da Nutrix Pet Food, marca da União Smart Foods, do Grupo MC Empreendimentos, e envolveu uma grande rede de solidariedade entre empresas, tutores e voluntários.

De acordo com o gerente comercial da Nutrix, Rafael Machado, a campanha mostrou o poder das parcerias quando o propósito é coletivo.

“O Patas do Amor uniu quatro grandes forças: o fotógrafo Samuel, a ONG Lunnar, a distribuidora DiagroPet e a Nutrix. A ideia foi simples, mas transformadora — transformar o amor pelos animais em alimento e dignidade. Ver o engajamento das pessoas e o resultado que alcançamos é motivo de muito orgulho para todos nós”, afirmou.

O encerramento da primeira edição da campanha foi celebrado no Festival do Amor, realizado na Associação do Ministério Público, em Cuiabá, (MT), no último sábado (4). O evento reuniu tutores e seus pets em uma manhã de alegria, com desfile temático, creche para animais, palestras com veterinários, sorteios e uma exposição fotográfica da campanha.

O evento também marcou o Dia Mundial dos Animais e reforçou a importância da adoção responsável e da conscientização sobre os cuidados com os pets. Entre os participantes estavam tutores de diferentes perfis, como Regiane Xavier, tutora de Omaha Luna e Flop, que celebrou o caráter solidário da ação.

“Mais do que as fotos, o que valeu foi poder ajudar outros animais. É gratificante participar de algo que mistura amor e solidariedade”.

A professora Irene Cristina de Melo, tutora de Pepe e Omar, dois cães resgatados, resumiu o sentimento coletivo.

“Essas iniciativas nos ensinam sobre respeito, empatia e responsabilidade. É bonito ver empresas e a comunidade juntas por essa causa”.

“Se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria.” #RM12.8

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MFG atinge a marca de 3,5 milhões de bovinos abatidos

MFG atinge a marca de 3,5 milhões de bovinos abatidos

Líder pelo terceiro ano consecutivo no ranking nacional dos maiores confinamentos do Brasil, da Revista DBO, especializada em pecuária de corte, a MFG Agropecuária também comemora outro marco importante: 3,5 milhões de bovinos abatidos desde a fundação, há 18 anos

O recorde é uma resposta direta ao amadurecimento da atividade no país. “O que antes era visto apenas como uma forma de salvar o boi em épocas de seca ou de entressafra tornou-se uma estratégia planejada e fundamental à pecuária nacional”, analisa Vagner Lopes, gerente corporativo de Confinamento da MFG Agropecuária.

Lopes refere-se ao novo papel do confinamento, pois a própria MFG se tornou uma engrenagem no sistema produtivo dos parceiros. “Os pecuaristas entenderam que poderiam focar mais na cria e recria e deixar a engorda conosco, reduzindo o ciclo de produção”, aponta o gerente.

Foi assim que muitos criadores aumentaram de cinco a dez vezes a capacidade de abate, algo impensável em 1960, quando a prática ainda engatinhava no Brasil, ou no início dos anos 2000.  “Em 2007, não havia a profissionalização que vemos hoje. Uso de tecnologia, sistema de trato e manejo eram mais restritos; as dietas, mais volumosas e menos adensadas; os estoques, controlados em planilhas de Excel; e a rastreabilidade provocava dúvida”, lembra.

Já em 2025, dieta adensada, identificação eletrônica, pesagem por câmeras 3D, softwares de última geração, gestão a partir de “KPIs”, automação, drones, controle sanitário, bem-estar animal e nutricional são realidade no grupo formado por oito unidades instaladas em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.

Serviços sob medida e bem-estar nutricional
O primeiro salto tecnológico da MFG, e porta de entrada às demais tecnologias, foi a rastreabilidade, em 2009. Dezesseis anos depois, culminou no trato totalmente automatizado, abrindo caminho para o fornecimento de serviços sob medida.  “A nutrição de precisão é uma marca dos grandes confinamentos e junto com ela técnicas de manejo e tecnologias de ponta nos permitiram o controle total da dieta”, ressalta Adriano Umezaki, gerente técnico de Nutrição da MFG Agropecuária.

Umezaki soma as inovações à estratégia de aquisição de insumos de qualidade e ao departamento técnico qualificado, que associados a suplementos naturais validados, proporcionaram à MFG ser a precursora em adotar protocolos sem o uso de ionóforos como promotores de crescimento, reduzir o estresse térmico dos animais, mitigar a emissão de metano entérico e inaugurar o conceito de bem-estar nutricional.

Bem-estar animal no confinamento
A MFG Agropecuária também é uma das primeiras propriedades do setor a fazer aclimatação de bovinos, processo indispensável para adaptá-los à alimentação no cocho, além de ser pioneira em banir a marca fogo na identificação animal. Utiliza o manejo “nada nas mãos”, submete a boiada a um rigoroso controle sanitário até o embarque para o frigorífico e possui indicadores próprios de bem-estar animal (BEA).

“Um grande diferencial é nossa equipe formada por médicos-veterinários e supervisores de sanidade e bem-estar animal. Além disso, estruturamos as duas áreas com rotinas de inspeção e assistência contínua. Esse acompanhamento integral fez com que reduzíssemos de forma significativa a taxa de mortalidade da companhia”, resume Maryele Rodrigues, gerente de Sanidade e Bem-estar Animal da MFG Agropecuária.

A meta de longo prazo é padronizar a infraestrutura com recepção sombreada e enfermarias personalizadas. “Nos próximos dois anos, o objetivo é a certificação de bem-estar animal em todas as propriedades do grupo e dos fornecedores de insumos sanitários”, almeja Maryele. No início de 2025, a unidade de Tangará da Serra (MT) recebeu o selo Fair Food, primeiro passo para conquistar o reconhecimento internacional em práticas de bem-estar animal.

Originação, o início de tudo
Apesar do verdadeiro boom dos boitéis ter ocorrido em 2021, impulsionado pela valorização do boi gordo e pela forte demanda chinesa por carne bovina, foi a originação que abriu caminho para uma nova era na pecuária. O processo se aperfeiçoou e evolui em sintonia com o mercado.

“O tempo, a adoção de técnicas inovadoras e o contínuo investimento em treinamentos moldaram uma originação moderna na MFG, mostrando aos pecuaristas como a parceria de engorda pode ser utilizada de forma estratégica no negócio deles”, reforça Vanderlei Finger, gerente geral de Compra de Gado da MFG.

Para conhecer as modalidades de parceria da MFG, entre em contato pelo WhatsApp do “Alô Pecuarista”: (65) 2193-8765.

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